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Dr. Juzé Cambito e a psicologia do coco
Chico Caninde

Dr. Juzé Cambito
e a psicologia do coco

Estou pouco por estas bandas
como se diz quando passamos por lugares
que as vezes éramos comuns.
Pois num é que me bate uma coisa assim
uma dor interior de num s´pantar
com as coisas qui sei ou qui fico sabendo.
De injustiça contra índios
De queimar mininas grávidas na capital do turismo do Brasil
De jogar criança da janela.
Mas acima de tudo a injustiça já é um bem de consumo tão natural
que segundo o Dr. Juzé Cambito (isso lhe da maior rutilaça)
e com toda sua dotorança vê qui num adiantou nada estudar tanto
Só pra ser caridoso visto que a caridade apoja as pessoas que ficam acustumadas a terem sempre uma mão estendida.
Pois que com todas as suas teses de psicocologia num intendeu
ainda os mistério de como que a água entrou no coco
e como o coco guarda uma água que não é água e o porque do coco ter três olhos e a gente derne minino somos acustumados a furar um só pra comer aquele carnegão vegetal.
Olhe deve de ser muito ruim um coco ser todo arrebentado e ter seu olho proibido de ser outro coqueiro e outra flor.
O dotor Juzé Cambito não se rotula nem rotula mais nada
pois derne que intendeu que a injustiça vale ponto de avaliação
na tele-visão vive arruminado.
Ele parece doido e chora com os oios incarnados mais incarnados do que incarnado pode haver os oios do Doto Juzé Cambito ficam feitos uma coisa de deixar o Sol o astro que nos alumia froxo e fugir dentro da noite deixando a Lua seguir seus passos. Pois se assucede de Juzé Cambito saber anda c´a lua.
Na calma da violência taciturna ali presa dentro do Doto Juzé Cambito florece a flor de fogo que o torna um locatário da ira.
E somente pra num fazer mal a ninguém anda perdido nas ruas da capital das grades pois aqui todos os prédios tem grades é grade pra todo lado.
Os que vivem dentro dos condomínios estão preso por grades nas cadeias estão presos por grades e as pessoas estão transformando as custelas em grades.
Neste conflito que mal se inicia depois de andar tanta estrada e se magoar de saber que por todas as estradas que passou ali já foi um rio e esse rio já teve peixes mininos puladores como os nossos mininos todos maluvidos.
Vem pra cá minino
Sai dai minino
Minino deixe disso
Minino num faça isso num faça aquilo e quilo outro
Minino tome jeito.
Uma das coisas mais tristes que Juzé Cambito viu foi um peixe com o peito estraçalhado imaginando que um peixe se parece com um minino na sua infância lembrou de um mininho palestino morto por uma bala do canhão dum tanque e aquela morte foi justificada como a morte dos peixes como os meninos do Iraque como os meninos de Biafra.
A tele-visão mostra tudo e inda diz nas linha subliminares como devemos pensar.
Na sua insignificância Juzé Cambito faz tudo pra inda ser um prezepeiro mas no seu silêncio ali naquela ora que nem os grilos fazem barulhos ele chora.
Não o choro do homem medroso mas o choro da impotência e se letra fosse bala estava de cravinote e punhal de três gume na mão.
Outro sim outro não ele o Dotô Juzé Cambito não entende todo os hidrocidios aqui e o genteocidios em toda e qualquer parte do mundo não interessa a justificança dos governos ou desse o daquele grupo num interessa mesmo.
Mas Juzé Cambito veio pra istudar os misterios do coco e os segredos da alma da água dentro do coco.
Da mesma água que faz a vida ser vida da mesma água que precisamos para viver.
Querer entender o segredo duma flor tão miudinha e qui nos seus cachos parecem um monte de sol na alegria de ser flor coco e fruto.
No seu encantamento perecendo um ser doidelo ariado falando com passarinhos e na beira do riacho do catolé admirando a piracema das Curimatães pulando e indo rio acima parir outras Curimatães e voltar rio abaixo pra depois subir rio acima.
Com as águas que vão pru mar e vão pru céu e volta como lágrimas acidas pois que o homem sujou o ar e a águas volta sujas.
Juzé Cambito com toda sua dotorança se pergunta como revisar os modos de ver a vida e respeitar as outras vidas semelhante e diferentes se não respeitamos nem os olhos dos cocos.
Pois ensinamos os meninos a fura-los derne mininos.
Intoces depois de istudar psicocologia.
- E se pergunta será que agente num deveria de fazer como as fulores que se revisam em fulores coqueiros fulores e coco e coqueiro novamente?
Os meninos são nossas fulores hoje somos seus coqueiros.
Será na Graunesca coragem de revisar o poema num da pra gente revisar a visão da VIDA?
Chico Canindé. Que não anda mais sozinho escreveu isso com ajuda do Dotô Juzé Cambito. Sapukai tupã Sapukai;


Biografia:
Francisco Canindé da Silva. Em Artes Chico Canindé. Tenho minha vida ligada as artes, teatro desde o começo dos anos 70.Nos oitenta comei a desenvolver a po-Ética d´s´águas e o teatro d´s´águas.Por fim acabei criando o concieto de hidrocidadania po-Ética d´s´águas teatro d´s águas hidrocidadania. Este é meu isntrumento de trabalho. vejam o blog http://hidrocidadanianpteatrodsguas.blogspot.com/
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