Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PRIMEIRO DE MAIO
BENEDITO JOSÉ CARDOSO


São cinco horas da manhã, é primeiro de maio, o galo já cantou no quintal.
Despertou sobre o cercado maltratado para avisar : é fe ri a do na cio nalllll.
Acordou o trabalhador e seu legado em mais uma sina matinal.
As crianças ainda dormem despreocupadas, afinal é mais um dia de feriado e nada mais.
Para que tanta pressa em despertar ?. Se estão todas online e o café está à mesa.
E ainda tem o pão dormido do dia anterior, que sobrou pra comer e se alimentar
É tão bom ser criança, brincar, viver num mundo despreocupado.
Sem precisar de ônibus lotado para pegar e te levar pra trabalhar,
Dizem para evitar o contato e manter o distanciamento social em tempos de pandemia.
Manter o protocolo todos os dias: Álcool em gel nas mãos, máscara...
É tudo o que querem para sua proteção.
Quem pudera o trabalhador pudesse ficar acomodado em casa, isolado de verdade.
Fazer isso todo dia e não ficar agoniado com as contas do mês abarrotadas para pagar.
É muito fácil falar.
Arregaçar as mangas para ganhar o seu trocado é tudo que um trabalhador preocupado precisa.
Para alguns o dia do trabalhador é contradição, pois todo dia é dia de trabalho, não tem moleza não.
De sacrifício, não tem vida de luxo, tem que bater cartão na hora certa e manter a máquina da economia para funcionar todo santo dia. Não tem auxílio emergencial como solução temporal.
Porque trabalhador tem que ser lembrado todos os dias ?
Porque trabalhador não é patrão.


Biografia:
"As obras do artista só têm valor, quando consegue atingir a sensibilidade daqueles que entendem"
Número de vezes que este texto foi lido: 61661


Outros títulos do mesmo autor

Poesias FEITO ARTESÃO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias GELECA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Crônicas MUTAÇÃO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Crônicas MUTAÇÃO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias PRONOME BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias CRONICA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias POESIA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias HEXA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Cordel CENSURAR, PRA QUÊ ? BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias LENTES DO TEMPO BENEDITO JOSÉ CARDOSO

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 170.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Os Dias - Luiz Edmundo Alves 63378 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 63357 Visitas
O Cônego ou Metafísica do Estilo - Machado de Assis 63196 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 63139 Visitas
Namorados - Luiz Edmundo Alves 63136 Visitas
Viver! - Machado de Assis 63116 Visitas
A ELA - Machado de Assis 63018 Visitas
Negócio jurídico - Isadora Welzel 63016 Visitas
Eu? - José Heber de Souza Aguiar 62895 Visitas
PERIGOS DA NOITE 9 - paulo ricardo azmbuja fogaça 62883 Visitas

Páginas: Próxima Última