Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
espelho dágua
Chico Caninde

Resumo:
Na po-Ética d´s´águas vale a pena defender o que ainda resta da laguoa do mundáu

Espelho D´Água

Entre as águas ando respiro suspiro e fluo oscilo entre o puro e profano tua blusa recolho impressões no eterno correr das águas
Sinto o correr do rio coronário nascente do coraçãopulso e escorro enquanto a luz penetra por veios escuros nas entranhas da mata procuro nas águas mornas morada do grande amor de cabelos e olhos negros Yara do Mundaú
Entre as árvores fluem ventos de cheiros suaves como encanto que atraem abelhas em bromélias entre tuas pernas cipós que não estrangulam
A alegria desanda em risos nos passeios de mãos dadas qual criança a colher cerejas e tomar o teu suor como licor.
Pássaros são mágicos em cantos de anunciação as cores explodem anunciando no ar novas matizes que decompões e recompõem
a nossa imagem no espelho d´água
A luz e a água serpenteiam presenteia e consagram a vida dos peixes os suspiros e as ilusões a água no sangue no fluxo da veia na boca sons de dizer
- Te amo ...E conviver com a diferença das palavras
do corpo da seiva e da saliva no que é água riacho de lamina fina leito e ponto de acalanto no arco dos teus braços
No destruir e reconstruir renovando a pele dos pés sentir o sal e ser o mar das águas recebidas
Correr a galope com a liberdade atrelada a tua e resgatar no sempre inserindo novas cores paisagens renovadas olhar e refletir a imagem e semelhança das nossas diferenças nas águas doces dos rios nas águas do mar e dançar a dança da sagração com as sereias como crianças alegres sem o medo de bulir em tudo que é pecado
Gritar livre entoando o canto das águas que correm em liberdade pelos tabuleiros colhendo cerejas aqui e ali perto e longe como as Alagoas.
Ser fonte rio Mar e maré eito marco madeiro na vida pelas águas cangaceiras.
E não lavar a culpa como um cristão arrependido pela morte das águas.   Chico Canindé 9.11.06


Biografia:
Francisco Canindé da Silva. Em Artes Chico Canindé. Tenho minha vida ligada as artes, teatro desde o começo dos anos 70.Nos oitenta comei a desenvolver a po-Ética d´s´águas e o teatro d´s´águas.Por fim acabei criando o concieto de hidrocidadania po-Ética d´s´águas teatro d´s águas hidrocidadania. Este é meu isntrumento de trabalho. vejam o blog http://hidrocidadanianpteatrodsguas.blogspot.com/
Número de vezes que este texto foi lido: 59452


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Cantos de rezos fortes Chico Caninde
Poesias No raso da Catarina Chico Caninde
Poesias espelho dágua Chico Caninde
Poesias Quantos Chico Caninde
Poesias Coisa Pequena Chico Caninde
Poesias A Estrada e você Chico Caninde

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 21 até 26 de um total de 26.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Psicologia Jurídica - Isadora Welzel 97 Visitas
Tempo - André M Hemerly 96 Visitas
Estimulando a leitura nos primeiros anos escolares. - Francine Rocha Stobodzian 95 Visitas
Afetividade no processo de ensino aprendizagem - Vania da Luz Melo 94 Visitas
Discurso de formatura - Renata Aparecida Pereira Silva 92 Visitas
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA - Fernanda Pedreira Simas 86 Visitas
Avaliação mediadora na Educação Infantil - Renata Aparecida Pereira Silva 84 Visitas
Sacra analogia do drama - Flora Fernweh 82 Visitas
Avaliação na Educação Infantil - Renata Aparecida Pereira Silva 82 Visitas
Visita a Sala São Paulo - Adriana Rodrigues Januario Peixoto 80 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última