A festa rola numa boa quando Dani sai de uma sala indo para outra, nisso Ellis pede para Glads que busque água para ela na cozinha dali, a água que estão servindo não esta na temperatura que ela gosta.
- Sim amor.
Glads segue para a cozinha quando Dani ao passar por um grupo e cumprimentar a esposa de um amigo ela esbarra em um garçom, champanhe lhe cai no braço e respinga em seu vestido, ela opta por ir na cozinha e secar com pano.
- Por favor, um lenço ou qualquer coisa para secar-me.
A funcionária dali traz um pano para ela e a ajuda ali, Glads pega a água com gelo e ao seguir para a saída da cozinha fica frente a Dani.
- Allan?
- Eu, não senhora, me chamo Glads.
Dani desmaia ali, a funcionária grita, Glads a segura amparando-a, Leticia vê um certo movimento sentido cozinha e pede a Allan que vá com ela até o local.
- Para quê amor?
- Vamos, estou com sede.
- A gente pode pegar água aqui.
- Não, acho que deixei um brinco e foi por ali.
Eduardo logo chega ali e vê sua esposa amparada nos braços de um homem desconhecido.
- Senhor.
- Fique bem amor, o que houve, ela desmaiou por quê?
- Não entendo senhor, ela me chamou de Allan e daí………
Só então Edú olha para Glads ali e gela ao ve-lo melhor.
- Quem é você?
- Pai.
Allan corre ali ao ver a mãe, já junto do pai ele a leva a um sofá ao canto onde Eduardo auxilia o filho que afere a pulsação da mãe, Glads ainda ali, logo vai se afastando até que….
- Fique por favor.
Glads ali frente a Leticia.
- Dona Leticia.
- O que foi Glads, fico feliz que tenha vindo, só preciso que fique mais um pouco.
- Não entendo senhora?
- Não deseja saber mais de sua vida, sua história, meu rapaz?
- Como assim dona Leticia?
Jarbas surge ali quando Leticia segura a mão de Glads o aproximando de seu noivo.
- Por favor Leticia.
- O que foi Jarbas?
- Não faça isso, ainda não é o momento.
- Eu já te disse, odeio que deem ordens.
Glads ali diante ao empasse, Allan atendendo a mãe que vai retornando aos poucos, ele vê a noiva com outro.
- Leticia, o que é isso?
- Me desculpe amor, este é o Glads meu funcionário lá do clube, na verdade ele é o novo gerente de lá.
- Se, e…………….
- Tudo me faz crer, ele pode ser o seu irmão.
- O quê?
Eduardo sai indo até Leticia, segura ela nos braços.
- Que brincadeira de mau gosto é essa sua, garota?
- Primeiro, não é brincadeira, segundo não sou garota há muito tempo, sou uma mulher e você sabe e muito bem disso.
A confusão é instalada, a esse tempo só a música permanece ali no ambiente, todos estão apreciando o festival de revelações.
Dani já firme ali olha para Glads.
- Quem é você mesmo?
- Sou Glads, eu não tenho irmão, não que eu saiba, só pra deixar claro.
- Bem, eles se parecem e muito.
Allan olha para Leticia, lágrimas descem nos olhos.
- Foi por isso que você tanto insistiu em vir para cá?
- Não, eu não sabia até então, mais desconfiava só então fui juntando as peças, você tem de acreditar em mim, amor.
- Você não presta, só agora eu vejo toda a verdade, sua bandida, maus caráter, sai daqui.
Leticia olha para Jarbas.
- Ele, eles não sabem de nada Jarbas, pelo jeito.
Eduardo leva Leticia para uma outra sala, os outros vão atrás, ali ela conta tudo o que sabe e faz Jarbas declarar ali a paternidade dos dois.
- Não pode ser.
- Mais é, com certeza alguém ai de vocês sabe que não estou mentindo.
Dani termina de ouvir aquilo, olha para Edú que traz lágrimas aos olhos.
- O que foi amor, você sabe de algo, vai diz logo, não quero mais segredos, me conte, amor?
- Me perdoe.
- Como assim, não………………, pode ser, o meu marido, meu marido me esconde algo, o que mais, o que mais?
Vocífera Dani ali, Leticia se prepara para sair.
- Onde você vai?
- Para minha casa, por que?
- Fez o que queria, acabar com a minha vida e de minha família, agora você sai assim, como se estivesse fazendo o certo?
- Esta vendo por que eu te disse que deveríamos esperar para o casamento, taí a resposta, adeus amore.
- Volta aqui.
Allan grita, tenta segura-la, Jarbas intervém.
- O que foi, seu leão de chácaras, é isso, vai me matar?
- Por favor doutor.
- Vai mesmo?
- Por favor.
Leticia olha para eles.
- Já chega Allan, saiba, meu amor por você é fisico, nunca espiritual, não preciso de você para nada, me fiz só, Jarbas fique, eu já pedi um táxi, adeus.
Leticia sai dali, Allan tenta segui-la mais Jarbas bloqueia a porta.
- Ele me enganou, me enganou todo esse tempo.
Dani vai até Jarbas e Glads.
- E ele?
- O Jarbas é meu pai.
Jarbas não esconde por momentos sua felicidade ao ouvir aquilo vindo de Glads.
- E então?
- Eu não sei senhora, só me deixe ir, eu esqueço tudo isso, o rapaz ai já tem a vida dele e muito boa, eu sigo a minha do meu jeito e pronto.
- E sua mãe?
- Esta em casa, junto de meu avô.
A porta recebe uma leve batida, logo é aberta.
- Amor.
- Oi, sabe, esse pessoal aqui……….
- Dona Dani, sr Eduardo, boa noite, Glads o que eles querem aqui com você?
- O que ele é seu?
Danielle pergunta a Ellis.
- Meu namorado.
Ellis se íntera rapidamente do ocorrido, quando decide por falar a todos ali de Luciana ser a tia de Glads.
Arlete termina de olhar as crianças que dormira, nisso toca seu celular, ela atende.
- Oi, o quê, quando, mais essa, melhor assim, eles vão vir para cá, meu filho já sabe disso tudo, o quê, o outro também, sua tia, mais por favor, tá, tá certo, obrigado.
Ela desliga e olha para ao redor, Lourival entra ali.
- O que foi dessa vez Arlete?
- Não sei, recebi uma ligação que ainda não consigo acreditar.
- O que foi, foi tudo ás claras, finalmente poderemos dormir em paz, sem mais segredos, é isso?
- O sr já sabia, sabia de tudo?
- Minha querida, nada é escondido por tanto tempo, e outra, não somos tão culpados, a situação naquela época era outra, fizemos o que tínhamos para fazer.
- Eles estão vindo para cá.
- Quem?
- Todos eles, vô, todos, a família do outro, do outro meu filho que tive de deixar naquele hospital.
- Ligue para a Luciana, é melhor que ela esteja aqui, afinal ela é peça fundamental nisso tudo.
- E se ela………….
- Ela vai vir, ela pode ser tudo que não presta, mais não é louca, afinal, sabe que tudo isso pode se tornar um crime nas mãos de gente rica.
- Vou ligar para ela.
- Ligue logo.
Arlete faz a ligação a Luciana, que em certo já desconfiara que isso poderia acontecer.
0101220221…..
27
Ali na sala, Dani e Edú ouve atentamente tudo que Luciana lhes diz, Simone junto de Marcelo que quisera ir para deixa-los mais tranquilos com aquilo fora pedido que ficasse e servisse de testemunho do que iria acontecer.
- Como pôde?
Dani pergunta ali para Luciana que sem palavras fica cabisbaixa, Edú ampara a esposa que sai de seus braços e parte para cima da mulher ali lhe dando tapas, Glads intervém.
- Deixe minha tia, ela pode até ter sido errada, mais ela fez o que tinha a ser feito na época, eu a perdoo, vocês também deveriam perdoa-la, afinal se tem um filho agradeça a ela.
- Você não sabe o que diz, eu criei ele tendo como meu filho, meu filho saído de mim. Grita ali Dani a todos.
- Quer dizer mãe, que o fato de eu não ter saído da senhora me faz diferente, de agora pra frente a senhora vai me ignorar, é isso mãe?
- Não, não, me perdoe, eu estou muito nervosa, perdoa a sua mãe meu querido, sim, você é sempre será o meu filho, meu filho amado e querido, meu filho só meu, estão ouvindo bem ele é só meu, meu filho.
Todos atônitos ali com aquilo, enquanto Dani abraça fortemente a Allan que chora com tudo aquilo, Glads se afasta com a tia quando Dani o recolhe para junto dela e o abraça, Edú entende aquilo e os abraça.
- Me perdoe rapaz, você não tem culpa de nada.
Arlete vem a ela e esbofeteia Dani.
- Nunca mais toque em meu filho.
- Que amor de mãe é esse, você não é digna de ser mãe, nem uma cadela abandona os seus?
- Para que não morressem de fome, sabe o que é isso, não sabe, você não sabe é nada da vida mais eu e este rapaz sabemos, os dois são meus, ue sei e entendo que o seu jamais me aceitará, nem eu quero tira-lo de vocês mais daí você vir aqui e me julgar, não, isso não, e nunca mais toque na minha irmã ou em qualquer um dos meus, entendeu?
- Me desculpe, eu fiz sem querer, me perdoe, por favor.
- Acho que ja dizemos muito uns aos outroa aqui, agora só resta duas coisas, ou a gente se entende ou seguimos do jeito que estava, pronto.
Dani olha para ela e se ajoelha aos choros agradece pelo filho que recebeste.
- Não sabe o quanto ele me faz feliz, ele é tudo para mim, tenho uma vida perfeita, agora sim, entendo, por favor não me tire, ele é meu.
- Jamais, ele é seu filho, eu o gerei, mais ele é seu, foi muito bem criado, eu só tennho de agradecer a vocês dois, que Deus os abençõe, de coração muito obrigado.
Jarbas se aproxima de Arlete e a leva para si, Allan olha tudo aquilo ainda não crendo em tudo, Edú o abraça e Dani se junta a eles.
- Melhor selarmos isso com um bom café, o que acham?
Entra Lourival com uma garrafa e alguns copos equilibrados sabe -se -lá como, Glads ajuda o vô, todos tomam do café e o clima aos poucos vai se amenizando deixando um ar de alegria e emoção.
Jarbas ao ver a cena de calmaria entre eles se despede saindo, quando Arlete decide por ir com ele até o portão.
- Obrigado por ter vindo e ter me defendido.
- Você sempre foi meu grande amor, tão grande que não soube como lidar com ele.
- Nisso você está totalmente certo.
- Obrigado.
- Pelo?
- Por nossos filhos tão diferentes e tão lindos.
- Agora já sabe, só temos um, o outro é deles e quem sabe um dia nos aceitará nem que seja como amigos.
- Amigos, sim, eu já os aceito.
Ali parado perto deles, Allan e Edú recebe o abraço de Arlete e Jarbas, de longe Glads assiste aquilo com lágrimas nos olhos.
- Esta esperando o quê para se juntar a eles, hein, um convite timbrado?
Lourival diz aquilo ao neto que corre eo abraça, Dani e Simone assistem aquilo emocionadas e vão para junto deles, seguida de Ellis e os outros.
Ainda ali na frente da casa ao portão, Arlete questiona a Jarbas quanto sua proximidade e defesa de Leticia.
- Ela faz parte de minha história, em certa parte.
- Sempre o soube, ela é sua filha?
- Não Arlete, eu já te disse que não é que…………..
- Pare Jarbas, deixe todo esse mistério para trás, vamos abra a boca e diga tudo de uma vez, conte pra gente o por que desse apego tanto a essa mulher?
- Esta certo, melhor que eu conte de uma vez, não sei até hoje por que escondo algo que não fere a ninguém aqui.
Jarbas se prepara para dizer quando toca seu celular.
- Oi.
- Não sei ao certo, mais sinto que quer ser o herói ai, não faça nada, deixe as coisas como estão.
- Não, eu quero dizer a verdade, só a verdade, fique tranquila. Ele desliga e guarda o aparelho no bolso.
Na sala sob o olhar atento de todos ele inicia o seu relato.
- Quando fui para o AMAZONAS, eu já tinha conhecido a Arlete e nisso deixado dois filhos para trás, só que eu não sabia desse detalhe, vim saber há pouco tempo, lá eu trabalhei bastante, em todo tipo de trabalho, os dignos e os nem tanto.
- Você matou pessoas?
- Sim, alguns dissabores de meus patrões, tudo por ordens deles, afinal eu era contratado e tinha de fazer o meu ganho por lá.
Allan fica surpreso com que ouvira de Jarbas.
- Eu entrei numa madeireira e logo me tornei o homem de confiança do dono ali, fazíamos derrubadas de árvores, algumas com notas e liberação mais a maioria sem qualquer documentação, o que fez ele adquirir e crescer fortuna ali, se tornando um homem respeitável e temido, muito influente entre toda a região, este homem é o vô da Leticia.
Todos ficam espantados com aquilo e em certo começam a tentar decifrar o final daquela história.
- Ele era um homem muito honesto desde que não mexessem com seu orgulho em ser o rei dali e nas suas filhas, ele tinha duas, mais as tratava como afilhadas dele, até hoje não sei o por que, o fato é que a mãe da Leticia namorou um peão da empresa, quando velho soube disso mandou que desse fim no cabra, pois afilhada dele não era para ser desposada por um qualquer, assim foi feito, tempos depois ele descobriu que ela estava grávida de Leticia e o velho fez ela se casar ás pressas com um primo rico dele.
- Ela se casou?
- Sim. Responde Jarbas a Arlete.
- Eles viveram por mais ou menos uns 5 anos juntos, a menina ainda era pequena quando o homem falecera devido a uma febre brava, a maleita o levou já tinha sido atingido uma vez e ficou com os pulmões fracos, a segunda foi fatal.
- Meu pai dos céus. Diz Lourival ali.
- A menina ficou mais uns dois anos com a gente e logo enviaram ela para colégios internos onde ela pouco ficava, sempre fugia e aprontava de tudo para ficar com o vô, tinha um apego pelo velho que fazia todo mundo lá temer ainda mais o velho.
- Que história cruel a dela. Diz Allan ali.
- Pode até ser, prefiro que tenha sido assim, afinal fez ela ser o que é, uma mulher forte e decidida, sempre dona de seu nariz e que não leva desaforro, nunca, jamais.
- Por este lado até que eu posso entender, a reação dela diante aos fatos. Argumenta Edú ali.
- A irmã, tia de Leticia foi para Alemanha a mando do pai, lá ela ficou por alguns anos, quando retornou trouxe um médico como esposo, fez o velho ficar feliz e toda a população dali pois o doutor atendia a todos sem distinção e o velho fez um bom consultório para ele e até construiu um hospital por lá, o doutor atendia a todos ali até as madrugadas quando preciso, não tirava férias e só vivia para exercer sua profissão, o velho por sua vez o incentivava mais e mais, até por que ele ganhou mais notoriedade e se tornou de uma vez por todas o DEUS dali.
- Velho bem esperto, agora começo a entender a criatura que te namora. Diz Dani ao filho.
- O que houve então com todos?
Lourival faz a pergunta que não se cala entre eles.
- O doutor morreu, ninguém sabe ao certo, só se sabe que foi encontrado morto no consultório por uma enfermeira.
- Meu Deus. Diz Arlete.
- A mulher dele ficou desesperada e trazia um filho dele em si, o velho ficou chocado com a morte precoce do genro, ele ficou muito triste, todos ali ficaram, dias depois ela perdeu a criança num aborto espontâneo.
Silêncio e sentimentos ali.
- Depois do enterro, eu e ela nos engraçamos como se diz por lá e engatamos um namoro escondido do velho mais logo ele descobriu, por incrível que pareça ele não ficou tão bravo até por que eu era o homem de confiança dele e nos deu sua benção com certas restrições, uma delas que eu assinasse um documento abrindo mão de qualquer bens oriundos dele, eu o fiz, não tive interesse naquilo, tinha força o necessário para fazer o meu, ele também deixou que eu e ela criassem a menina Leticia como nossa filha.
- Então você é o pai adotivo dela?
- Sim, mais 10 anos depois a tia dela, minha mulher faleceu.
- Meu Deus. Diz Dani.
- Sim, sofri muito, me entreguei as bebidas e as gandaias, graça a Leticia eu fui voltando a razão e me tornando forte para terminar de cria-la, posso dizer que ao fim ela cuidou mais de mim do que eu a ela.
Allan ouve tudo aquilo sem esboçar reação alguma.
- Decidi que tinha de cuida-la e de defende-la como a um……………..
- Pai. Leticia entra ali completando a frase de Jarbas.
- Leticia.
- Olá de novo a todos, sim, tudo o que ele disse é a mais pura verdade, apesar de só ter escutado essa última parte, ele me criou como que se fosse sua filha, sou muito grata a ele, sim, ele tem me ajudado e muito em tudo o que pode, eu o considero e muito.
- Bom saber que ao menos alguém nessa vida você considera e pode ser sincera com ele.
- Sim Allan, eu te usei, é isso que você quer ouvir, é isso, eu te usei.
- E ainda tem coragem de vir aqui e dizer isso, na minha cara, sua vaga………..
- Pare, eu não vou deixar você humilha-la.
- Sei que não, afinal é o leão de chácaras dela.
- Pense o que quiser, mais ela é uma mulher e merece nosso respeito.
Edú entra ali.
- Filho, este senhor tem razão, deixe-a, pelo menos ela teve a capacidade de vir e te olhar nos olhos e dizer o que disse, acabe de uma vez, vamos embora daqui, isso já teve seu fim.
- Sim, meu pai, meu único pai.
Allan, Edú, Dani, Simone, Marcelo se despedem saem dali, Jarbas olha o rapaz seguindo Edú, suas lágrimas descem, Leticia olha para eles e para Jarbas.
- Acho que não há mais nada para a gente aqui, finalmente vou poder seguir minha vida sem ter que pisar em degraus, odeio ter que se fazer de boazinha.
- Sim, podemos ir.
Allan olha para trás ao ouvir aquilo e sente uma forte dor no peito mais segue seus pais.
03012021……..
Os dias passam e a vida vai se desenvolvendo, Luciana recebe a aposentadoria meses antes, junto de Arlete ela troca a mobília de seu apartamento, Cristiano retorna ao trabalho, só amor com Tereza sua mulher, porém ainda tentando em encontros com Luciana que foge dele.
Glads fica noivo de Ellis e já marcam a cerimônia de casamento, Arlete fica cada vez mais próxima de Jarbas, Lourival conhece uma mulher num bailão de bairro e engata um namoro com ela.
- Nossa, o vô tá chique viu.
- O que foi moleque.
As crianças correm em diversão pelo quintal, Jarbas para o carro e Arlete desce com sacolas de compras que fizera no mercado e algumas roupas que comprara na feirinha para as crianças.
- Obaaaa.
Renato ali com Sandra num parque de lazer, tomam sorvete quando ela vê ao longe Levi e outro rapaz.
- Levi.
- Oi.
Eles vem a ela, Renato não fica á vontade com aquilo.
- Oi.
- Oi.
Beijos entre eles e Renato mau olha para o casal.
- Este é o Afonso, meu crush, por enquanto.
- Só crush?
- Ai amiga, por enquanto, como eu disse. Risos.
Sandra e Levi riem daquilo, Renato ainda desviando o olhar.
- Que bom que vocês voltaram.
- É a gente decidiu se dar uma outra chance.
- Bom para vocês.
Renato sai dali.
- Posso ir até ele, eu quero muito falar com ele?
- Vai, por favor. Levi pede licença a ela e ao seu boy love e sai numa boa.
Em um banco afastado ele encontra Renato, se aproxima.
- A gente pode conversar?
- Sobre o quê?
- Olhe o que aconteceu foi um erro, só isso, já passou tá?
- E aconteceu algo?
- Não.
- Então pronto, só seguirmos.
- Você me odeia?
- Não, eu sinto é muita saudades da gente, sendo amigos e podendo falar de tudo, você é o meu melhor amigo.
- Tá vendo, a gente se ama, como amigo, lógico.
- Sou um trouxa né?
- Só um pouco tá. Risos.
- Então a gente………
- Amigos, como sempre fomos e sempre seremos.
- Me dá um abraço?
- Só se for agora. Eles se abraçam ali e logo Sandra e Afonso se juntam a eles ali.
- E ai, tudo resolvido?
- Nunca houve problemas, só burrices de jovens.
- Isso, eu sempre soube. Mais risos de todos.
Luciana segue pela calçada quando um carro pára a seu lado.
- Oi.
- Cristiano.
- Entra ai.
- Para quê?
- Relembrarmos os velhos tempos, vai entre logo.
- Acho melhor, não.
- Vai, entra.
Ela decide por entrar e eles seguem para um motel, na suíte, champa, frutas, cremes, Luciana entra na piscina e se banha diante ao homem, ele tira sua roupa e segue para junto dela quando toca seu celular.
- O que foi?
- Vou ver.
Ele atende, do outro lado Tereza, ele se veste.
- Já vai.
- Rápido, se arrume te levo de volta onde estava mesmo?
- Eu, fico aqui mesma.
- O quê?
- Pelo que sei, você já pagou por isso, eu fico e degusto disso aqui sozinha, você vai, afinal esta de coleira curta, vai logo cachorrinho pra sua dona.
- Você esta brincando, só pode ser isso?
- Não, nunca falei tão sério em minha vida, adeus Cristiano, vou aproveitar isso mais um pouco e depois eu saio, tudo bem?
- Sua louca, é isso que você é.
Cristiano sai dali e a deixa sozinha a nadar na piscina da suíte.
Dani termina de despachar uns papéis, quando ouve uma leve batida na porta.
- Entre.
- Senhora.
- Olá Glads, você veio mesmo.
- A senhora insistiu tanto que fiquei um tanto sem jeito e………
- Sente-se, quero muito falar com você.
Os dois ficam a conversar ali até que Edú entra na sala.
- Doutor.
- Fique ai mesmo, tranquilo, eu vim me juntar a vocês.
Agora os 3 ficam a papear e se conhecerem melhor.
Arlete termina de passar o café, quando Lourival entra.
- O que foi, mulher pensativa?
- Meu filho, na toca dos leões.
- Não há leão algum, eles querem só se conhecerem, terem o tempo deles, entenda?
- Por que não vieram para cá, para que eu ficasse por perto e não deixasse eles influenciarem a cabeçinha do meu filho?
- Por que eles estão acostumados ao luxo e a vida nobre deles, mais eles não vão tirar o Glads da gente, acredite minha filha.
- Não, eles vão sim ludibriar meu garoto, coitado do Glads.
- Jamais, Glads é muito forte e esperto até demais, aliás ele já é dono da vida dele ha tempos, já parou para ver, ele é que nos cuida e há muito tempo, mantém tudo e todos aqui, meu neto é um grande homem.
- Eu sei vô, mais mesmo assim, vou rezar para que ele venha logo e do mesmo jeito que saiu.
17012021….
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