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Flor seca
Talvez um bolero
Helio Valim

Resumo:
Esse poema foi escrito por um jovem de 20 anos que experimentou uma desilusão amorosa. Hoje, mais experiente, fez pequenas modificações, na estrutura, sem deturpar o sentido ou encobrir sentimentos.

Os versos remetem a um bolero, com todos os seus ingredientes: separação, sofrimento, “dor de cotovelo”, indignação, inconformismo, saudade, solidão... Sentimentos difíceis para os envolvidos, mas excelentes para a poesia.

Com o olhar perdido
na imensidão do vazio,
sinto todo o amor contido
na ilusão do teu sofrer.

Embora procures fingir,
embora tentes esconder,
vejo, encoberta a verdade,
atrás dessa falsa lealdade.

Tão falsa quanto a mentira,
no entanto, tão bela.
Flor seca tão formosa
quanto a mais imponente rosa.

Hoje sinto e sofro,
as marcas, as pragas do caminho
e procurando esquecer a falta do teu afeto,
me consumo na ausência do teu carinho.

Eu sei que o tempo tudo cura.
Sei que devo esquecer,
superar essa tortura,
mas não consigo deixar de te querer.

Buscando abstrair-me dessa ruptura,
escondo-me com o manto da loucura,
tentando aplacar tamanha solidão,
que carrego no fundo do corarão.


Biografia:
Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Sou mestre em Engenharia, pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior e graduado em Engenharia Civil e Arquitetura.
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