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Pandemia gera inflação?
Como as recentes medidas do COPOM influenciam a economia
Cacio Antonio da Silva Pereira

O Brasil caminhava a passos lentos para a recuperação econômica, a equipe econômica de agenda liberal, liderada pelo ministro da economia Paulo Guedes, é responsável pelas propostas enviadas ao congresso, como a reforma da previdência aprovada em 2019, e outras reformas sistêmicas para enxutar a participação do Estado na economia e aliviar os gastos da União para a retomada do crescimento. Com a política reformista do governo, o país cresceu 1,1% no PIB em 2019, abaixo do esperado. O dado anual mostrou fraqueza em relação a 2018 e 2017, quando a economia brasileira apresentou crescimento de 1,3% em ambos os anos.
   Logo no começo do ano de 2020 a situação mundial passou por uma mudança radical de perspectivas, fazer projeções econômicas com um bom nível de confiança tornou-se tarefa muito difícil, com a pandemia do COVID-19 tendo tomado proporções mundiais, o planejamento do governo se viu obrigado a alterar ou adiantar medidas para combater os efeitos da doença na economia. O COPOM que já vinha seguido uma tendência de corte na taxa selic, acelerou essa decisão, pois a redução da taxa estimula a economia, afinal, com juros menores o crédito fica mais barato e a produção e o consumo são incentivados nesse cenário atual de isolamento social.
Essa taxa selic é a taxa básica de juros nacional e influencia diretamente diversas taxas de juros praticadas no Brasil, por isso é o principal meio de política monetária no Banco Central para manter a inflação controlada. Com a taxa selic na mínima histórica como estamos presenciando atualmente existe sempre o risco de inflação, já que a diminuição da taxa resulta em um efeito cascata na diminuição de outras taxas. Com as taxas de juros mais baratas, empresas e pessoas físicas ficam mais propensas a pegarem empréstimos ou financiamentos e menos dispostas a poupar, o que aumenta o consumo, que por sua vez aumenta a demanda e resulta em alta na inflação. Mas esse risco se torna baixo, pois essa decisão é tomada em um ambiente favorável de forte queda do nível de atividade econômica o que tem reduzido os níveis de inflação, com isso, na quarta feira 06/08/2020 o COPOM anunciou novamente mais uma redução na taxa em 0,75 percentual, para 3%.


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