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PULA CATRACA FINAL IND 16 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM


            Dois dias após o enterro de Gerson, ali no escritório do doutor Carlos no oitavo andar de um prédio situado em excelente local, conceituado e valor alto.
     Augusto e Leonildo em trajes sociais, com direito a terno e gravata.
     - Muito obrigado por terem vindo.
     - Sim doutor, só estamos aqui por curiosidade.
     - Sim eu sei, vamos ao assunto.
     Ao final da leitura, Leonildo esfrega as mãos ali na cadeira em frente ao advogado, Augusto vai para a janela de onde observa a paisagem urbana que o rodeia.
     - O doutor esta dizendo que eu e o Leonildo herdamos quase que tudo que aquele crápula possuia?
     - Sim senhor.
     - Eu não quero, não quero nada daquele verme.
     - Bem, infelizmente, aqui reza se um dos beneficiários desistir, automáticamente o outro também o perde.
     - A mim pouco importa esse dinheiro sujo, não sou e nem fui a favor das charlatices, aquele canalha, infame.
     Leonildo vai até Augusto, o doutor observa.
     - Por favor Augusto, pense melhor, é nosso por direito, precisamos dessa grana.
     - Não Leonildo, eu estou indo muito bem obrigado, não quero nada que venha daquele monstro inescrupuloso.
     Leonildo pede licença ao doutor, saindo dali traz consigo Augusto para o corredor, iniciando a conversa com ele.
     - Eu não vou aceitar Leo, não preciso, não quero, deisita também, ele nos enganou, foi um monstro com a gente, já fizemos e muito a nossa parte, agora chega, quero é distância de qualquer coisa que lembre aquilo.
     - Mais eu quero, preciso, me desculpe Augusto, eu tenho que aceitar, eu sim, quero tudo que possa ser meu.
     - Não te entendo, por que quer tanto dinheiro daquele canalha?
     - Estou sem trabalho, você sabe disso, preciso do dinheiro, estou sem meu pai, vai Augusto, faça isso, aceite, eu preciso.
     - Por quê?
     - Ele abusou de mim, por várias vezes fui obrigado a fazer coisas com ele e com seus amigos de negócios.
     - Leo, então você sabia de tudo aquilo que ele fazia e não me disse nada?
     - Sim, eu sempre soube.
     - Por quê............
     - Eu tive medo de te perder.
     Augusto sai dali antes que Leonildo termine, entra na sala e diz aceitar assinar, ele assina, sai do escritório sem a companhia de Leonildo.
     Dias depois, Leonildo recebe parte do dinheiro em sua conta, ele ainda vai a cozinha industrial de Augusto na esperança de ve-lo, porém sem sorte, ele nunca vê o seu amado.
     Matilde que sempre trata com ele, nunca lhe dá qualquer pista sobre o paradeiro de Augusto, Soraia é que sempre dfaz companhia a Augusto que fica o dia inteiro trancado no quarto, aos choro, vendo fotos e vídeos no celular.
     - Por que não larga essa marra e vai, vai logo, corre atrás de sua felicidade, aquele cara te ama.
     - Acho que não, ainda não, ele me feriu demais, traiu tudo que acredito.
     - Bem, você que sabe, eu só sei que ele te ama e muito.
     Logo ela recebe mensagem de Matilde dizendo que Leonildo ja fora embora.
     - Acho que vou junto de você pra cozinha, pronto é isso mesmo, preciso tomar um ar, assumir minha vida, sem ele.
     - Amei finalmente assumiu, ouviu meus conselhos e vai fazer o certo, vamos quero estar lá junto de ti.
     - Sério mesmo, olha So, como conselheira você nunca foi das melhores, só pra deixar em registro tá. Risos.
     - Vai, vamos trabalhar já que começou a me pizanhar, ja esta bom até demais.
     - Tá.
     - Ah, e pode ignorar esse meu dom magnifico que possuo tá.
     - Que dom?
     - O de ser ouvida, pelo menos de vez em quando.
     - A sim, sei. Risos.
     O rapaz toma banho, se veste e segue com Soraia para a cozinha, chegando ali, Matilde festeja a volta do patrão sócio com um bolo todo decorado.
     - Obrigado, olha eu tô pensando em ficar fora mais vezes e...........
     - Nem pense nisso, o melhor é...........
     Leonildo entra ali com flores e bombons.
     - Oi Augusto.
     - Você não foi embora?
     Matilde entra no assunto.
     - Me desculpe, ele esta um trapo e você também, vão logo deem as mãos se reconciliem e vão ser felizes, vocês merecem meu.
     - Nossa Matilde, que bela amiga você se mostrou hein.
     - Fui eu, eu sou culpado fiz a cabeça dela, por favor me ouça Augusto.
     Augusto tenta correr para fora dali mais Leonildo é mais rápido o segurando pelo braço.
     No escritório os dois se entreolham.
     - Por favor, me ouça.
     Quando Augusto vai dizer algo, é pego de surpresa por Leonildo que o beija loucamente, ali lábios presos a uma extensa paixão.
     - Me perdoe.
     - Te amo, eu só te amo, pode isso, porra?
     - Você é louco, eu mais ainda por você.
     - E agora, o que vamos fazer?
     - Agora, vamos ser felizes.
     - Ainda quer?
     - Sério, esta mesmo me perguntando isso, vamos?
     - Para onde?
     - Só vem, vai.
     O casal sai de mãos dadas pela cozinha sob aplausos, eles entram no carro de Leonildo seguindo para o motel.
     Soraia comemora com champanhe e brigadeiro o retorno deles.
     Matilde beija Ederson ali, Ivan ainda um pouco enciumado, olha para o outro lado recebendo de Soraia beijos e caricias.
     Dois meses depois, Leonildo e Augusto compram um confortável apartamento e vão morar juntos, os negócios sempre a prosperar e logo abrem mais 3 lojas e 12 franquias pelo estado e em outros também.
     Leonildo decide abrir sua panificadora e logo aumenta para mais 2 lojas em bairros periféricos.
     O amor vence todo sofrimento e amargor ali passado por eles.


                         FIM.





                         02042020.........








          NOTA:   Bem pessoal antes de tudo, muito obrigado por lerem, prestigiarem este trabalho.
    Quero de antemão pedir as mais sinceras desculpas por não ter feito o que sempre faço no inicio de cada texto.
    Sim eu sei, fui um tanto esquecido, por tratar de assuntos tão atuais e de colocar nesse texto personagens gays.
    Mais não fiz isso em maldade a vocês e sim para que saibamos esse é o brasil que vivemos cheio de diversidade.
    Se em algum momento faltei com a verdade ou deixei que as cenas aqui fossem além do conteúdo permitido, me desculpem de todo coração.
    Pois a vida é desse jeito cheia de imperfeições que nos fazem crescer e nos vigorar num êxtase de vivance.
    Deixei a classificação para 16 anos por que fiz de tudo para não entrar em assuntos mais promíscuos e não detalhar as cenas mais íntimas, esse é o modo ao qual eu tenho de lhes mostrar meu todo respeito.

     MEU MUITO OBRIGADO E CONTINUEM COM A GENTE, SEM VOCÊS NÓS ESCRITORES DESCONHECIDOS PORÉM AOS POUCOS SAINDO DISSO, DA TELA NEGRA DO DESCONHECIDO NOS TORNAMOS FORTE E MAIS CAPAZES, OBRIGADO A TODOS DE TOD MEU CORAÇÃO.

                    PAULO FOG.


           Personagens e situações relatadas nesse texto nada tem a ver com a realidade, portanto são interamente ficticios.


Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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