Matilde se alegra com o estouro da champanhe, César serve a bebida com morango na boca da mulher.
- Nossa, o que te fez assim, tão cavalheiro?
- Oras sempre te tratei bem.
- Sim, mais hoje esta um pouco além.
- Só estou lhe compensando.
- Pelo presente?
- Também, mais por ser a mulher que és, brilhante e gostosa.
- Sério, César você me acha gostosa?
- Sempre achei e acho.
- Nossa, ouvindo isso eu até que acredito, por um breve instante, mais acredito.
- Me desculpe Matilde, estive um tanto distante de ti.
- Pare, já esta bom, sabe, ficou mecânico demais.
César coloca sua taça na cabeçeira da cama, desfila sua mão pelo corpo da mulher que solta alguns gemidos e gritos.
- Pior, é que vale cada centavo pago por esta suíte neste motel.
- Ás vezes, acho que me tratas como que um gigolô.
- Não, mais você não é nenhum santo.
- Eu gosto disso.
- Eu sei que gosta.
Matilde sai da cama, pega algo em sua bolsa e entrega para César.
- O que é isso?
- Vai, olhe.
Ele abre um minúsculo pacotinho e dentro uma pulseira e corrente de ouro.
- Nossa que lindos amor.
- Gostou?
- Muito.
- Comprei para que use e se lembre de mim.
- Não sei o que faria sem você.
- Com certeza, teria outra.
- Matilde.
- Olhe, não diga a ninguém sobre isso e o carro.
- Fique tranquila, ninguém sabne.
- Assim é bem melhor.
Eles se beijam e César inicia o sexo com ela.
Soraia termina de estender a ultima peça que fora lavada, fora dispensada mais cedo devido o Corona Vírus.
O shopping estuda até o escalonamento de algumas lojas.
- Nossa, minha gata sabe lavar roupa?
- Eu, não, a máquina é que lava.
- Vem aqui, quero beijo.
Ela larga o tanque e cai nos braços de Ivan, só então se lembra dos outros.
- Cadê o Augusto e o César?
- Bem, o César nem veio do trabalho, Augusto foi entregar alguns salgados.
- Sozinho?
- Não, um amigo dele o levou.
- Estranho.
- O quê?
- O Augusto quase não tem amigos, tipo desse que vem aqui.
- Pois este veio na realidade ficou esperando lá fora.
- Ah sei.
- Sabe o quê?
- Nada não, vai me beija.
- Pra agora.
Soraia cai na boca de Ivan e logo seguem para o quarto dela.
Ederson sai de um bar e segue pela calçada para um clube noturno, antes de chegar a este, passa por um grupo de rapazes.
- E ai bichona, vai aonde?
O rapaz segue sem dizer nada e acelera os passos.
- O que foi viadinho perdeu a língua ou só usa pra aquilo?
Logo dois destes segura Ederson e os outros o golpeiam em socos e chutes.
O rapaz só para de apanhar quando uma senhora que passa do outro lado grita por socorro.
- Velha inxirida.
A mulher atravessa a rua e outros transeuntes vem até ele, alguém chama o SAMU.
Moacir termina as anotações no escritório, quando Nilvânia entra ali, encosta a porta, coloca uma caixinha de som na mesa do homem e inicia ali um striper ali para ele, ficando em lingerie amarela com detalhes em correntes douradas.
- Meu Deus o que é isso?
- Tudo seu.
O homem parte para ela e o sexo acontece na mesa ali.
Ederson dá entrada muito ferido no hospital, sempre falando o nome de Soraia.
A enfermeira procura por documentos e não encontra nos bolsos, acha o número do celular de Soraia nos contatos e liga para ela.
Soraia esta em pleno vapor com Ivan no quarto quando toca seu celular, ela atende.
- O quê, o Ederson, sim eu o conheço, onde4 ele está, sim, tô indo para ai.
- O que foi?
- Meu amigo do trabalho, parece que ele levou uma surra e esta muito ruim no hospital, tô indo para lá, vamos?
- Vamos.
- Que bom, no caminho vou te falando sobre ele.
- Tá.
O casal desce do circular perto do hospital, Soraia anda ligeiro para o local e Ivan a segue ainda um tanto sem entender tudo aquilo.
Dentro do hospital, ela procura por informações de seu amigo e logo uma atendente lhe diz onde ele esta, o casal segue a profissional da saúde, Ivan pára em determinado momento para beber água e logo corre atrás delas.
Pela janela enorme em vidro, Soraia vê o amigo ser medicado e feito uns curativos nele.
- Meu pai do céu o que te fizeram Ederson?
A enfermeira vem a porta e autoriza a entrada de Soraia.
- Amigo.
- Você veio So, me desculpe, me desculpe.
Ederson tem uma crise de choro e Soraia o conforta.
Ivan tenta, mais é mais forte, surge um certo ciúmes, porém logo entra ali e percebe que o rapaz amigo de sua querida é gay.
- Olá.
- Oi, então você é que esta fazendo minha amiga feliz?
- Eu tento.
- Tem que tentar e fazer, ela é super especial.
- Eu sei disso.
O homem beija So no rosto, momentos depois Ivan deixa os dois a conversarem, sai para fora respirar um pouco, até que olha algo que lhe chama a atenção.
- Não pode ser.
- O que Ivan?
- Olhe ali, aqueles dois, não são o Augusto e o amigo dele?
Soraia olha e fica um tanto sem jeito, ao longe Augusto alisa as mãos de Gerson.
- Vamos entrar.
- O que foi, não são eles?
- Vamos Ivan.
- São, são eles sim, vou lá falar com eles, vamos?
- Por favor não.
- Por que?
- Só vamos entrar, por favor Ivan.
- Tudo bem.
Eles entram no hospital, despedem de Ederson e Soraia diz que voltará com roupas e o levará para sua casa.
- Vai mesmo?
- Lógico meu amigo mágico.
- Mágico?
- Sim, por que faz todo mundo feliz ao seu redor.
- Te amo.
- Eu é que te amo muito querido amigo.
- Sem ciúmes hein.
Ederson brinca com Ivan.
- Pode ficar tranquilo. Responde Ivan.
Gerson olha com carinho para Augusto que recebe mais abraços e beijos na mão.
- Olá.
- Oi Leonildo.
Augusto olha para Gerson e para Leonildo.
- Quem é ele?
- Nosso convidado.
- Bem, para quê?
- Logo vai saber.
Soraia entra em casa e logo vai escolhendo roupas de Augusto para levar no hospital, Ivan ali em pé na porta.
- Por que So?
- O que Ivan?
- Por que não quis que o Augusto nos visse?
- Tá certo Ivan, você entendeu tudo, eu sei que entendeu.
- Eles namoram, é isso?
- Sim, eles estão namorando ou seja lá o que for.
19032020........
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