“as forças e os movimentos das coisas não se desenvolvem em espaço indefinido ou acidental, mas em espaço definido e determinado;”
Francis Bacon
Este texto foi produzido e apresentado na forma de comunicação, ao Núcleo de Pesquisa e Extensão do DCHT, da Uneb, câmpus XVI, Irecê - BA, em virtude da realização do evento Vem para o cinema no qual foi exibido para os acadêmicos dos cursos de Letras e Pedagogia o filme Osama, de Siddiq Barmak, objetivando discutir o papel e a situação em que vivem as mulheres do Oriente Médio, sobretudo, as que vivenciaram o regime talibã, bem como debater a questão de identidade e gênero no Dia Internacional da Mulher.
Sabemos que a cultura de determinadas sociedades é construída por meio de ajustamentos socioculturais e, sobretudo, políticos. Portanto, tendemos a ver os costumes lingüísticos, políticos e religiosos de povos diferentes de nós, como sendo afrontamentos e barbárie à pessoa humana. Todavia esquecemos que, por um lado, estamos demonstrando inconscientemente juízos de valores baseando-nos exclusivamente em informações da mídia, bem como associando tais acontecimentos aos nossos saberes locais, os quais foram adquiridos através de tradições advindas de nossos colonizadores; por outro lado, esquecemos de que a cultura de outrem tem seus fundamentos também significados em valores individuais e sociais, por isso há a realização de determinados procedimentos que nos chocam. É, portanto, com referência a esses “locais de cultura” que procedemos a seguir, a análise da narrativa cinematográfica Osama (2003), de Siddiq Barmak na qual se coloca em destaque a repressão às mulheres afegãs imposta pelo Regime Talibã. Para isso serão anotadas questões relativas aos estudos culturais e semiologia da narrativa, inclusive tomando o corpo como signo cultural por meio do qual a dramaticidade da narrativa é representada. É preciso reparar que a sociedade afegã adota como símbolo de diferenciação de poder entre homens e mulheres a vestimenta; as mulheres cobrem o corpo e rosto com a burka, em respeito à tradição de que seu corpo é sagrado e, portanto, mostrá-lo em público seria profaná-lo. Aos homens afegãos ficam determinados trajes normais e tem como acessório o kipá quando usado em contexto religioso. Em outras palavras, para aquele povo à mulher é um ser inferior em relação ao homem, por esta razão, ela deve ser protegida. Na falta desta proteção se relega à mulher o isolamento, aprisionando-a num corpo social determinado, a companhia infinita do homem. Conforme se ver na trama dramática de Barmak quando Osama (Marina Golbahari) se traveste de menino para atender às exigências sociais impostas pelo regime talibã, uma vez que precisa garantir a sobrevivência da sua família que, naquele contexto, é formada somente por mulheres.
Assim sendo, toma-se como referência para esta análise os comentários de Homi Bhabha, pois ele trata da questão dos deslocamentos das fronteiras entre casa e mundo, afirmando que no deslocamento do sujeito nesses espaços fica evidente que “as especificidades históricas e diversidades culturais” levam ao estranhamento devido o privado e o público tornarem-se parte um do outro, forçando sobre nós uma visão que é tão dividida quanto desnorteadora. (Bhabha, 1998, p.30).
Vemos nas ações de Osama uma espécie de intimidade forçada com a nova identidade assumida, de modo que, a sua condição humana fica diluída no binarismo psíquico menina-menino; menino-menina; casa-rua; rua-casa. Essa questão está centrada no símbolo da disjuntiva da vida cotidiana da luta pela libertação e, sobretudo, pela sobrevivência da família de Osama, pois ela se transforma em outro para garantir a imagem e identidade dos seus parentes. “Como tantos outros desse tipo, cujas famílias estão fragmentadas na diáspora do exílio, em codinomes, em atividades secretas, pessoas para quem uma casa e laços reais são coisa para os que virão depois. Caso não haja fracasso durante o percurso transgredido” (Grifo meu) (Gordien, 1990, pp. 20-21 apud Bhabha, 1998, p. 35).
O corpo de Osama é colocado em estado de prurido constante em busca da emancipação da alma. Entretanto há fortes indícios de que lhe foi dado o direito de automutilação físico-psicológica tamanha a resistência do sistema ante a sua condição real, ser mulher. Nesta questão é possível posicionar o discurso de Osama diante da política radical do Talibã dizendo: “lugar do indivíduo em relação ao social é ainda substancialmente pensado e vivido, em termos éticos, e moldados por crenças liberais.” (Bhabha, 1998, p. 50).
O desafio de Osama está em conciliar corpo e alma (menina-menino) na cadência de um tempo e uma ação antagônica que, por sua vez, desafia à compreensão política e moral que não pode lhe aceitar nem tão pouco regulamentar sua identidade, forjada no metal da necessidade de sobrevivência, acompanhar a sua mãe assumindo uma personalidade binária: menino para a sociedade e menina para si.
É imperativo que Barmak usa as personalidades da protagonista-título do filme para colocar em questão o submundo do regime ditatorial do Talibã, o qual por sua vez foi edificado nas bases de uma religião cujos constituintes simbólicos são unilateralmente resultantes de uma vontade coletiva.
Osama é a representação metonímica de uma estrutura social, política e moral agonizante, principalmente quando é vista pelas lentes opacas do mundo e cultura ocidentais como o nosso. Por isso, Bhabha tem razão ao afirmar que “precisamos mudar a linguagem ocular da imagem para falar de identificações ou representações sociais e políticas de um povo” (idem), sobretudo de um povo que tem suas tradições e ações pautadas no símbolo da fé.
O que está em xeque quando Osama se transforma em menino é o poder dos talibãs, uma vez que este poder é institucionalizado egocentricamente no interior das tradições e condições locais. Então quaisquer tentativas de Osama regressar a sua identidade original; colocada em risco a sua integridade e também de sua família, visto que ao longo do percurso narrativo o seu outro “Eu” menina perde seu poder de significar socialmente, inclusive nega seu desejo histórico de ser mulher livre, ficando sem poder estabelecer seu próprio discurso enquanto sujeito da cultura.
Por certo, Osama constitui o discurso da desconstrução do momento moderno e valores legais pelos quais passou a cultura afegã depois do declínio do poder Talibã. Assim sendo, Barmak pôde colocar em discussão a dicotomia homem-mulher na sociedade afegã, colocando em destaque a perda da fronteira do poder do sexo masculino sobre o feminino, quando a protagonista realiza atividades que até então eram exclusivas dos meninos. Isso conforme Bhabha passa a ser visto a partir do instante em que
“a cultura só emerge como um problema, ou uma problemática, no ponto em que há uma perda de significado na contestação e articulação da vida cotidiana entre classe, gêneros, raças, nações. [...] a realidade teorizada do limite ou texto-limte da cultura é raramente teorizada fora das bem intencionadas polêmicas moralistas contra o preconceito e o estereótipo ou da asserção generalizadora do racismo individual ou institucional...” (Bhabha, 1998, p. 63).
A narrativa de Barmak é construída na tradição nacional de um povo em que, se evidenciam nas contradições dos espaços sociais as ambivalências da enunciação identificadora dos sujeitos do enunciado.
Conforme Bhabha (1998), os sistemas culturais são edificados no contraditório, isto é, “é nesse espaço contraditório e ambivalente da enunciação que começamos a compreender porque as reivindicações hierárquicas de originalidade ou “pureza” inerentes às culturas são insustentáveis, mesmo antes de recorrermos a instâncias históricas empíricas que demonstram seu caráter híbrido” (Bhabha, 1998, p. 67).
A liberdade feminina afegã presente em Osama seria conforme Fanon citado por Bhabha, a visão metafórica de uma ação libertatória que incide sobre a instabilidade do momento histórico por que passou a sociedade afegã.
A queda do regime talibã possibilita ao povo ser:
“o próprio princípio de “reorganização dialética” e constrói sua cultura a partir do texto nacional traduzido para formas ocidentais modernas de tecnologia de informação, linguagem, vestimenta. O novo lugar de enunciação política e histórico transforma os significados da herança colonial nos signos liberatórios de um livre e do futuro.” (Bhabha, 1998, p. 68).
Para Foucault (1984) o desenvolvimento de conhecimentos e novas possibilidades originárias da derrocada de um regime político-religioso como o do Talibã levou à compreensão de que haveria maneiras de se tratar a questão de comportamentos coletivos e, sobretudo, individuais, instaurando novas regras para a vida em sociedade.
“os mecanismos biológicos da reprodução social como variantes individuais e sociais do comportamento; a instauração de um conjunto de regras e de normas, e que se apóiam em instituições religiosas, judiciárias, pedagógicas e médicas, como também as mudanças no modo pelo qual os indivíduos são levados a dar sentido e valor à sua conduta, seus deveres, prazeres, sentimentos, sensações e sonhos.” (Foucault, 1998, p. 9).
Dizemos, portanto que, à maneira de Foucault, Barmak situa o discurso de Osama (filme) no limiar de um processo de mudanças, visto que ele escolhe, ou melhor, delimita como espaço narrativo o próprio corpo da protagonista, homônima do discurso fílmico para retratar metonimicamente a dor das mulheres afegãs. Vistas sob a ótica político-religiosa do Talibã como figuras submissas e, portanto, não têm direito a trabalhar para sobreviver, ou mesmo andarem sozinhas nas ruas, mesmo que seja nos casos mais urgentes, como levar um parente ao hospital. De acordo com Foucault (1984) isso é fruto da “dominação masculina” à qual são sujeitas às mulheres.
Assim, Barmak através do discurso da personagem Osama consegue a “desqualificação das diferenças nas relações entre indivíduos do mesmo sexo” isto é, discute como a mulher poder interagir nos espaços masculinos. Todavia é preciso que ela seja vista e aceita como homem. Para tanto, Osama condiciona seu corpo e alma (é obrigada a cortar o cabelo e se passar por menino. Assim, ela trabalha e estuda no meio de homens e meninos, definitivamente vivendo como tal na tentativa de ser aceita pelo grupo, entretanto, o corpo fisiologicamente lhe trai e sua farsa é descoberta no dia em que começa seu ciclo menstrual).
É julgada recebendo as punições por seu grave “crime”. Enfim, Osama também pode ser considerado como uma narrativa e personagem históricas, registro de como era a vida do povo afegão durante aquele governo. É forte por seu drama e sofrimento. É o tipo de filme que procura mostrar como as ações políticas ou terroristas influenciam diretamente na vida de um povo.
Assim como Olga, que mostrou todo o sofrimento de uma mãe e do povo judeu na Alemanha causado por ações de um ditador que simplesmente não tolerava a raça judia. Osama mostra o sofrimento de uma família de mulheres causado por um regime tirano e cruel com as mulheres de sua comunidade, pautando-se exclusivamente em interpretações unilaterais dos versos do Alcorão, livro sagrado dos mulçumanos.
A narrativa de Barmak coloca em evidências dramas e identidades de um povo que viveu sob a égide do regime totalitário do Talibã. Essa narrativa fílmica mostra que as identidades no Oriente Médio, sobretudo, no Afeganistão são binárias (homem-mulher).
A identidade masculina de Osama se distingue por aquilo que ela não é. Ser menino na sociedade afegã é gozar da primazia de ser livre. Entretanto, é a manifestação da verdadeira identidade da protagonista que a levará à ruína, é mulher.
Segundo Woodward (2000) é essa marcação binária – menina-menino - que envolve a negação de Osama à sua condição primária. Em outras palavras, Osama é levada ao travestimento devido à necessidade de sobreviver na identidade homogênea proposta pelo regime talibã. Por isso, negar a si mesma enquanto menina equivale ao aprisionamento do corpo e à negação da alma. Esta diferença é sustentada pela exclusão: se Osama é menina, Osama não pode ser menino, e vice-versa, porque as identidades masculinas e femininas afegãs são muito claras.
As identidades nacionais no Oriente Médio, sobretudo no Afeganistão são produzidas sempre no binarismo homem-mulher, sendo que as masculinas estão ligadas ao poder falocrático representado pela força do militarismo e da masculinidade. “As mulheres não fazem parte desse cenário, embora existam, obviamente, outras posições nacionais e étnicas que acomodam as mulheres. Os homens tendem a construir posições-de-sujeito para as mulheres tomando a si próprio como ponto de referencia.” (Woodward, 2000, p. 10).
Mediante isso, inferimos, portanto que Barmak reafirma e recupera a identidade de Osama na diferença, isto é, por mais que ela tenha se comportado como menino não pôde se livrar de sua condição de menina. Chega à menarca que é a marcação essencial da diferenciação, especialmente no lugar e momento em que ela se encontra, fazendo papel de menino. Em outras palavras, a afirmação da identidade e gênero é historicamente marcada pelo fisiologismo do corpo: “menino tem força física e a menina sensibilidade,” embora Osama tenha dissimulado a sua, demonstrando força e coragem para assumir sua nova identidade social.
A representação da identidade está, segundo (Hall, 1997) associada aos significados e à cultura de determinados povos, que neste caso, é afegão. “Só podemos compreender os significados envolvidos nesses sistemas se tivermos alguma idéia sobre quais posições-de-sujeito eles produzem e como nós, como sujeitos, podemos ser posicionados em seu interior.” (Woodward, 2000, p. 17).
A posição da qual assistimos ao drama de Osama é ocidental e, principalmente, judaico-cristã, com uma porção de hipocrisia, uma vez que assumimos posições-de-sujeitos passivos diante de acontecimentos iguais, ou piores do que os sofridos pela protagonista de Barmak. O exemplo disso são as nudezas femininas expostas na mídia cotidianamente, como se as nossas mulheres fossem “picanhas suculentas” ofertadas no mercado do sexo. (lembremos, pois, da boquinha da garrafa e da globeleza). Quem avilta mais a essência da mulher; a boquinha da garrafa ou a burka?
A representação inclui as práticas de significação e os sistemas simbólicos por meio dos quais os significados são produzidos, posicionando-nos como sujeito. É por meio dos significados produzidos pelas representações que damos sentido à nossa experiência e àquilo que somos. Podemos, inclusive sugerir que esses sistemas simbólicos tornam possível aquilo que somos e aquilo no qual podemos nos tornar. (Woodward, 2000, p. 17).
Dessa maneira, Osama passa a representar o significado da liberdade pretendida por uma cultura e sujeitos imaginários, uma vez que sua realidade prática a impede de ser livre para sair à rua como mulher. De certa maneira, a identificação de Osama torna-se binária, porque nesse binarismo menina-menino ela nos coloca diante de desejos inconscientes, relativos à pessoa e à imagem que temos de nós mesmos em situações que requerem significações diferenciadas para assegurarmos nossas identidades.
“A cultura molda a identidade ao dar sentido à experiência e ao tornar possível optar, entre várias identidades possíveis, por um modo especifico de subjetividade – tal como a da feminilidade loira e distante ou da masculinidade ativa, atrativa e sofisticada dos anúncios do Walkman da Sony (Du Gay, Hall et alii, 1997)” (Woodward, 2000, p. 19).
As variações de identidades segundo Rutheford se dão devido a desigualdades sociais, e também, porque alguns grupos são marginalizados e impedidos de ter acesso a bens culturais e econômicos básicos. Osama e sua família, composta só de mulheres não poder sair para trabalhar sem que seja necessário sacrificar o corpo e a alma de todas elas. Ou seja, à medida que se traveste Osama, certamente as demais também sofrem com isso, pois, ambas correm o risco de terem suas identidades descobertas, sendo massacradas em nome da moral do regime. “... identidade marca o encontro do passado com as relações sociais, culturais e econômicas nas quais vivemos agora... a identidade é a intersecção de nossas vidas cotidianas com as relações econômicas e políticas de subordinação e dominação.” (Rutheford, 1990, pp. 19-20).
Os conflitos existenciais de Osama e o dilema de sua família são caracterizados por Barmak quando ela dá sinal de que na “modernidade tardia” a subversão da minoria oprimida é indícios de que a história precisa ser reescrita. Por isso Osama reivindica para si, a autenticação do desejo da mulher afegã em ser livre da tutela dos homens.
Assim sendo, Osama, metonimicamente fala a partir de uma posição histórica e culturalmente específica; à sujeição da mulher afegã aos preceitos cultural e moral do regime talibã. Inferimos, portanto que são as convenções da sociedade que decreta o que é identidade masculina e feminina e o que não é. E que tipo identidade o sujeito deve assumir determinadas ocasiões. A identidade de Osama foi de menino na rua e menina em casa, até ser traída pelo próprio corpo, simplesmente mestruou na hora e lugar indevidos.
Sabemos que isso não é um acontecimento do contemporâneo, porém são recentes as tentativas de se compreender os “locais da cultural” de onde emergem novas perspectivas para a compreensão de sujeitos em seus discursos nacionais, sexuais, religiosos e étnicos.
Woodward (2000) nos ajuda a compreender o drama das mulheres afegãs, quando Barmak posiciona Osama no limiar da identidade e da diferença, isto é, a identidade dela é ambivalente e, por isso, diluída nos “novos movimentos sociais preocupados com a reafirmação das identidades pessoais e culturais” (Woodward, 2000, p. 67).
Nesta perspectiva Barmak (2003) contesta através do drama de sua personagem principal, quais seriam de fato as novas identidades das mulheres afegãs após a queda regime talibã, uma vez que “a diferença é um elemento central dos sistemas classificatórios por meio dos quais os significados são produzidos.” (idem).
Conclui-se efemeramente que, a narrativa de Barmak – Osama – nos faz refletir sobre os processos de marcação da diferença e da construção do outro em nós mesmos, em virtude dos sistemas culturais a que nos submetemos. Por fim, estas estruturas dão-nos conta de que identidades reais e simbólicas pelas quais somos reconhecidos na ordem ou caos da vida social são à essência da narrativa de Barmak, porque vemos nela, metonimicamente, os binarismos da modernidade: nós - eles, fora - dentro, sagrado-profano, masculino-feminino.
Entretanto, esse esquema não é forte o suficiente para explicar sozinho o grau de sacrifício físico e investimento psicológico feito pela protagonista do filme para expressar sua existência, demonstrando como o corpo é aprisionado em simbologias sociais criadas pelo poder dominante. Dissimula, usando a seu favor, signos culturais até então considerados sagrados pela comunidade (veste-se de menino). Com isso, a alma de Osama dilacera-se por não dissociá-lo do corpo social, carregando consigo as angústias impostas ao ser individual (menina).
Referências
BHABHA. Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2007.
BAKHTIN, M. O Freudismo: um esboço crítico. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BARRATO, R. P. Corpo: enigmático signo de linguagem. 2008, (Prelo).
FOUCAULT, M. Historia da sexualidade: o uso dos prazeres. 9 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
_______ Historia da sexualidade: o cuidado de si 9. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In.: SILVA, Tomaz Tadeu da. (org.) Identidade e diferença. 5.ed. Petrópolis [RJ], Vozes, 2000.
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