Conforme a filósofa alemã Hannah Arendt, a essência dos direitos humanos é o direito de ter direitos. Contudo, é nítido que a sociedade brasileira atual enfrenta percalços relacionados ao desrespeito aos direitos universais e obstáculos na busca por torná-los em tese, fundamentais. A nação brasileira é composta por um povo miscigenado e inúmeras vezes repartido em razão da identidade histórica do país. Um exemplo, é o segmento racial negro, encarado de forma preconceituosa desde o período colonial. Observa-se assim, um cenário que contradiz os ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade alcançados através da Revolução Francesa e é contraposto pelo Bill of Rights, promulgado pela Inglaterra. Estas conquistas elucidam que a luta por assegurar direitos humanos iguais, sem divisões e rompendo barreiras, não é recente e tem muito a acrescentar nas esferas brasileiras.
Diante de uma realidade social cujos direitos e deveres do cidadão, levando em consideração sua condição como seres humanos, não estão fixados em bases sólidas, é essencial o papel da ONU na regulamentação dos direitos e fiscalização por países signatários através do aumento da rigidez e da cobrança de multas e impostos além da conscientização por órgãos estratégicos voltados à população, visando assim, mudanças a curto e longo prazo, atendendo os princípios de busca por esferas sociais legalmente normatizadas e informadas acerca da relevância universal dos direitos de cada indivíduo.
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Biografia: Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |