Passei por trilhas pedregosas
Anciãos me estenderam a mão
Para não me perder, cair no abismo
Esquecido no gelo da perdição.
A ventania rasgava meu rosto
Braços dos rios congelados
Que lá de baixo via-os cruzados,
O sol vi que não os podia derreter,
Saciar os sedentos.
Cavalguei para outra batalha
Antes que o inverno acabasse
E com a fome e os inimigos
Nosso povo sepultasse.
É fácil sentir o medo
Fluindo frio em suas veias.
Mas é preciso doma-lo, lança-lo,
Contra o seu adversário
Em forma de fúria!
Os gritos ecoam
Assombram a paz do vale longínquo,
Sua alma estremece,
Seu sangue sua vida
Insurgem na guerra num impulso terrificam
As flechas escurecem
Sua visão do sol,
Meu amor a minha família
É meu escudo,
Livra minha alma do Sheol!
Quantos passei a fio
Da espada consagrada!
De quantos golpes me livrei!
Para o inimigo sua vida não vale nada!
E quando seus refugios
Foram perdidos ao fogo
E os pinheiros abafaram as vozes
Dos desvalidos
Meu povo está agora a salvo.
Meu povo vive agora liberto.
A paz, o silêncio volta ao vale
Para outro tormento esquecido.
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