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À beira da lareira
Matilde Diesel Borille

Você amava a alegria, o que era belo!
E as canções das noites estreladas!
Curioso sentimento esse, de saber,
que as fantásticas luzes e cores
não surtem mais efeitos em você.
Capella tem um brilho amarelo, sabia?
E tem segredos. Os teus, vou aprender.
Não se lança de maneira tão confusa
“A triste história de um homem”.
Sente-se à beira da lareira, e aqueça,
teus pés cansados de andar.
Chore a morte do teu anjo
com a clara luz do teu olhar.
Chore a ausência do amor eterno e puro
no silêncio que faz a lua adormecer.
Se precisar do calor do abraço que ama,
de acreditar que a paz deseja se irradiar,
de uma palavra que te traga para o hoje,
a gente fala, sobre a dor do teu e do meu amor.


Biografia:
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