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O SNIPER
BENEDITO JOSÉ CARDOSO



Daria sem dúvida nenhuma uma bela história policial, cheia de ações e um grande enredo de dar inveja a grandes cineastas. “Galo Branco”, por que não? O texto do filme!… a viagem corria tranquila, normalmente, como tantas pela via movimentada da Ponte Rio/Niterói que interliga a cidade de Niterói à cidade do Rio de Janeiro. Na penumbra do ambiente refrigerado, todos ali indefesos, acomodados em suas aconchegantes poltronas, ainda dormiam. Em dado momento, um alucinado, o predador, rendia o motorista do “galo branco” e seus 37 passageiros acuados, ovelhas, entregues à própria sorte. A partir daquele momento viveriam momentos de extremas expectativas, angustias…. Violências, torturas psicológicas,hostilidades praticadas pelo lobo mau ao qual não poderiam de forma alguma subestimar a sua reação. Reféns daquela vítima da sociedade, todos ali estáticos, viam-se por longas horas à repetição do 174, com o clarear do dia, naquele belo nascer do sol, na manhã de terça-feira, 20 de agosto de 2019, por longas horas de uma viagem interrompida. Lá fora as grandes mídias televisivas e todo um aparato policial que se formou naquele cenário espetacular ao ar livre à espera do momento certo para a cena final… Sobre a colina, à vista de uma grande platéia de expectadores, postado estava o grande cão pastor, o sniper, protetor das ovelhas, esperando cautelosamente, observando pacientemente na mira de seu eficiente e reluzente fuzil, alça e massa, na visada perfeita, o primeiro deslize daquele insano, para o ataque consciente e voraz, o desfecho final.


Biografia:
"As obras do artista só têm valor, quando consegue atingir a sensibilidade daqueles que entendem"
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