Voando por um território,
Com seu bico pronto para o ataque,
E cantando seus cantos ilusórios,
Depois fez isso no Iraque.
Jogando, filmando, apagando,
Inventando, tudo o que há,
Memória, agora, cinema "americano",
Um passado escondido, ainda há.
Livros, quadrinhos, escritos,
Vermelho, branco, e azul,
Picam, a cor verdadeira, vistos,
E com remédios nos conduz.
Nas terras joga seu cuspe,
Agrotóxicos, fogo, minérios,
E nos usurpa seja quanto custe,
Com seu infiltrado, isso não é um mistério.
E de voo em voo, ele vai,
Atacando ainda mais,
Que derruba 14 mil bombas, aí,
E derrama sangue, até chegar no cais.
Onde o mundo tem o seu presidente,
Imagina que sofrimento,
Matar um pássaro, pelo que represente,
E ver que são humanos, que fazem nosso tormento.
Fantasiados,
Representados,
Militarizados,
Com suas penas da morte,
É aquele que vem do norte,
E desse jeito temos que erguer,
O que gritemos, e fazer,
Que nunca venha, jamais,
Condores, nunca mais.
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