Mostraste-me a Verdade nas poças cavas do [in]Mundo,
E, escondeste-me a Mentira nas ameias de concreto dos Muros.
Às vezes Verdade: sou um lugar pleno no Mundo sem rumo.
N’outras Mentira: sou um lugar vago no Muro sem prumo.
Mas aqui e ali quando não estou onde penso que estou no Mundo;
E, nem estou onde penso que não estou no Muro.
Ó no mesmo Mundo diviso pelo mesmo Muro?
Onde estou? Estou onde todos os meus álibis no [in]Mundo, recitam os versos de Baudelaire contra os Muros.
|