pertenço à terra
e dela não sei mais
viver.
tentei dois passos:
um pra frente,
outro pra traz.
fui em erro!
posso conquistar
a montanha azulada,
ou enfrentar os
mouros
desarmados;
posso até me
fazer de gente,
e me fantasiar
de solidão,
que não vou
em frente !
posso até sorver
no mais puro cristal
a horda dos
sozinhos,
que, sei,
vou perder !
ora,pois!
a verdade
dispõe!
não se acha o
mundo procurando
o mundo fora
dele,
o mundo se acha
na saia dela,
e de muito,
muito,
só amando!
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