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DEPOIS DO VERBO, O PRONOME. OU ANTES, SERÁ CORRETO PÔ-LO ANTES, ELE, O PRONOME, ANTES DO VERBO? DEPOIS DA GUERRA, A PAZ. OU SERÁ PRECISO PÔ-LA ANTES, OU LADO A LADO, OU ATÉ MESMO NO MEIO DA OUTRA, DENTRO DA OUTRA, COMO FETO SE FORMANDO, SÓ A ESPERA DO NASCIMENTO? DEPOIS DA MISSA, O PADRE. OU SERÁ PRECISO PADRE? JOÃO QUIS CASAR, ENTÃO DEPOIS DE JOÃO, AS NÚPCIAS, OU SERIA POSSÍVEL ANTEPÔ-LAS ÀQUELE?
DEPOIS DA FEBRE, A PICADA, NA FACE DA TERRA BROTA ÁGUA, OU SERÁ ANTES? OU PELO MEIO DAQUELA( TERRA MARROM DE SAUDADE) OU SERIA ELA LODO?
ANTES DO LODO, O LOBO. OU SERIA O HOMEM NO LODO DA VIDA UM LOBO DE CARNE E OSSO? DEPOIS DO CÉU , A LUA. OU SERIA A LUA NO CÉU QUANDO A BLUSA SE ABRE NA PALMA SEDENTE DA TRÊMULA MÃO?
E DEPOIS DO CORPO, A ALMA. E DEPOIS DO COPO, A GRAÇA, O RISO, O GRITO QUE É O ESTAMPIDO FEROZ DE ALGUÉM QUE NASCE OUTRA VEZ. E NASCE A CADA ANO, POR TODO CANTO HÁ UM BERRO INCONTIDO, DE ARMAS, "ADEUS", PRAZER E DOR.
DEPOIS DA POLÍCIA, O SOCO. OU SERIA ANTES O ESÔFAGO, O ESCROTO DOIDO DO PRETO CAIDO?
DEPOIS DA RESSACA, O BREJO, O ASCO, A LUZ TERNA E FINA NO FIM DO POÇO. OU SERIA ANTES O SUCESSO? DEPOIS DA CANTIGA, O POETA, ALEIJADO DA PERNA, O TORTO, MORTO DE ALMA...
DEPOIS DO ENVELOPE, A CARTA. OU ANTES, SERIA A FACA, O PULSO BANHADO PELO SANGUE DE HÁ MUINTO ESQUECIDO?
O INDIO QUEIMADO.
O DIA QUE VAI PASSANDO.
OS MENINOS TRANQUILOS QUE VOLTAM DA ESCOLA.
E EU, QUE ASSITO A TUDO MEIO PLÁCIDO, JÁ UM TANTO FLÁCIDO, COMOVO OS OLHOS, PRENDO A RESPIRAÇÃO, ENGULO UM SOLUÇO, ABRO O JORNAL E SOLETRO O MUNDO...
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