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O NASCIMENTO E A REDENÇÃO DE CRISTO
Alessandro Nogueira

É muito mais simples esquecermos o que exprimiu certos acontecimentos, comemorando uma data sem darmos atenção na essência desses momentos simbólicos, simplesmente por estarmos numa comemoração como outra qualquer, ao invés de encararmos, com seriedade e paixão, o que significou os eventos de valor incomensurável, principalmente aqueles que até hoje simbolizam a alvorada das inesquecíveis promessas, como por exemplo, o nascimento de Jesus Cristo, a sua morte na cruz e a sua marcante ressurreição no terceiro dia após a sua crucificação.

O despontar de Jesus Cristo para um meio social degradado pela escravidão do pecado, no seu sentido mais originário, foi um acontecimento importantíssimo para os povos, pois foi o cumprimento da promessa sobre a vinda do filho de Deus para esse mundo, uma promessa anunciada pelos profetas judeus do antigo testamento acerca da vinda do messias prometido cujo nome em hebreu é Yeoshua (um ser divino e, portanto, de natureza imaculada, imutável e incorruptiva).

Jesus Cristo, o verbo que se fez carne e que habitou entre os homens, foi um ser excelso e sublime, um ser não contaminado por pecados de qualquer espécie. Ao mesmo tempo, foi um personagem histórico que viveu como um homem simples e humilde, um homem que sentiu na pele as dores e os sofrimentos da existência como qualquer ser humano íntegro e solidário. O filho unigênito de Deus cumpriu fielmente os desígnio do Pai, cuja missão foi libertar a humanidade do julgo da maldade e do pecado (por isso, sempre devemos levar em consideração a sua divindade e o sentido da missão que o levou a tamanho martírio).

O mais interessante de tudo é que o nosso redentor sempre encontrou mais acolhimento ao lado daquelas pessoas pobres e marginalizadas (propensas a crer nos seus ensinamentos e promessas) do que daquelas pessoas ricas, formais e cultas: fechadas à humildade e à prática genuína da caridade. Tais atitudes e gestos são verdadeiros ensinamentos que exortam e inspiram os homens a resplandecerem livremente amor, paz e esperança no mundo em que vivem.

Mas depois de tantos séculos após o seu nascimento; e depois, a sua ressurreição da morte na cruz, o que o mundo aprendeu com esses acontecimentos sublimes que mudaram o curso da história para sempre? O que o mundo aprendeu com os milagres operados por Cristo, com a sua ressurreição e com as suas promessas de redenção para os homens?

Apesar de ser a caridade, o amor e a compaixão os grandes ensinamentos de Cristo e do cristianismo não contaminado por ensinamentos pagãos, grande parte das pessoas não aprenderam como e também qual o sentido de levar adiante tamanha sublimidade para a vida espiritual; ao contrário, o egoísmo ainda permanece sendo a palavra de ordem de nossa sociedade que desmente esse acontecimento com fantasias de todos os tipos, a fim de movimentar um comércio lucrativo e atraente para os comerciantes.

O natal é uma das épocas onde mais o comércio fatura, mas o significado intrínseco do nascimento de Cristo e sua ressurreição é desmerecido e não levado a sério por uma humanidade que deveria ser grata pela grandeza desse Ser divino que um dia viveu ao lado dos seres humanos para sofrer as suas próprias dores e também para lhes mostrar o caminho da salvação. De fato, Yeshua foi um Ser excelso que inevitavelmente precisou sofrer e padecer com as injustiças humanas, a fim de trazer a sua luz eterna para esse mundo, além, é claro, dar a possibilidade da bem-aventurança para todos os habitantes da terra, tanto para os homens dos tempos passados,dos tempos mais remotos; quanto os homens das eras vindouras.

Apesar de tudo isso, o amor, a caridade e a compaixão, ainda continuam sendo levados adiante nesse mundo e a cada dia que passa a verdade de Cristo inunda as sociedades espalhadas pelos quatro cantos da terra, pois muitos seres humanos já estão se dando conta de que essa é a única maneira de salvar a humanidade de sua própria derrocada, ou seja, vivendo a mensagem que Jesus trouxe para todos nós por intermédio de Deus, que enviou um único justo para morrer por toda a humanidade sob condições cruéis e injustas.

Emanuel (nome este que provém da tradição hebraica e que quer dizer ''Deus conosco'') nasceu para cumprir uma missão no mundo que ninguém é capaz de suportar tamanha injúria; e é por essa razão que damos a ele o nome de Deus filho, ao lado de seu pai celestial que, assim como ele, é a fonte de todo o amor que ainda existe no mundo. Qual ser humano na história da humanidade é capaz de demonstrar tamanho sacrifício e amor pelos seres humanos, a não ser o filho unigênito do Deus Soberano, Jesus de Nazaré? Na verdade, nenhum homem com natureza pecaminosa é forte o suficiente para se sacrificar por todos os seres de sua espécie, até porque há muitas imperfeições nos seres humanos que os impede de manifestar tamanha benignidade e santidade para o mundo. Somente, então, um ser de natureza divina, como aquele que fora profetizado tantas vezes no livro de Isaías, é responsável por um gesto tão sublime e extraordinário!

Sem dúvida, tanta glórias e tantas boas novas (quando nos mantemos fortalecidos e com uma confiança irrestrita no único ser que nunca nos desampara), só nos deixa mais convictos de que o sacrifício pela humanidade, na profundidade como foi feito tal ato repleto de grandiosidade, não foi em vão; foi, antes de mais nada, o prelúdio da verdadeira redenção preparada para aqueles que o adoram em espírito e em verdade. Pela revelação dos profetas e dos apóstolos, sabemos todos nós que existe sempre uma luz para guiar os nossos caminhos, uma luz de esperança na vida eterna que sempre ampara e consola todos os homens de fé e de bom coração. Sabemos, sobretudo, que a glória preparada para aqueles que amam o Deus e o seu filho amado é inimaginável e infinita. E como está escrito em 1ª Coríntios (2-9): ''As Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam.''


Biografia:
Minha grande paixão é a poesia e a filosofia. Sou um amante do saber, bem como um entusiasta que busca escrever poesias e reflexões filosóficas sobre tudo aquilo que inquieta os homens angustiados e também sobre tudo o que pode inspirar os apaixonados pela arte de escrever.
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