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Duas semanas depois, Bruno e Gustavo terminam de colocar as ultimas caixas no carro, Marcos ali no volante, Victor fora no caminhão de mudança.
- Nossa eu nem acredito que vou embora deste lugar.
- Amor, seremos felizes eu tenho certeza.
- Sim nós iremos.
Bruno beija seu amor ali, Gustavo já no banco de trás.
- E então vou ficar olhando esta demonstração de carinho até quando?
- Olha amor, nosso filho esta triste, carente.
- Ai, ai, meu bebê. Bruno e Marcos passa a mão nos cabelos de Gustavo que inicia uma gargalhada.
Adélia ali na casa de Olavo que fez questão que ela ficasse um tempo com eles, Leonor traz no quarto o dejejum de Adélia.
- Nossa, bolo dfe fubá, deve estar maravilhoso.
- Sim está.
Adélia come um pedaço junto com suco de laranja.
- O que você acha do romance de seu irmão com Victor?
Ela engasga com o bolo, Leonor presta socorro mais logo continua.
- Quem diria hein, Adélia eu ter um marido que tem por gosto divertir-se com um rapaz.
- Desde quando?
- Eu, sempre soube.
- E?
- Não pretendo largar dele, se é o que te preocupa, pelo contrário ficaremos até o fim.
- Até o fim?
- Sim, não vou deixar meu marido e tudo que conquistei assim, do nada.
- Mais você já é rica, sempre foi, por que agora que sabe de tudo, ainda quer ficar com ele?
- Adélia, eu quero tudo, não vou ficar com metade e tampouco com o que já tenho, eu quero T U D O.
- Estou quase entendendo.
- Eu sei que esta, olhe Adélia, não quero que seu sobrinho venha levar parte do que já é meu.
- Fique tranquila, eu vou dar para ele tudo que tem direito, tenho minhas economias bem guardadas.
- Economias, pare Adélia eu sei muito bem que são frutos de seus contrabandos e seus negáocios obscuros.
- Aonde quer chegar?
- Me passe tudo, eu não falarei nada.
- Falar o quê, Leonor você não sabe nada sobre mim.
- Bem se pensa assim, pague para ver.
- Fale mais claramente.
- Adélia eu sei que você matou aquela mulher, Lurdes.
- O que esta dizendo, esta louca?
- Eu rastreei o celular de Olavo eu sei de tudo.
- Aquele idiota.
- Sim, aquele idiota, mais a mulher dele é bem esperta não acha?
- Agora sim, sabia que estava muito em seu mundo, calada, sentia que poderia uma hora ou outra se rebelar.
- Rebelar, pare Adélia, sabemos que estou certissima.
- Chantagista.
- Chantagem, eu lá sou mulher disso, Adélia eu posso muito bem ir a policia e contar tudo que sei.
- Então foi você, você que ficava me ligando fazendo chantagem?
- Jamais esta louca, eu sei o que foi que aconteceu, mais daí a ficar deixando mensagem, jamais Adélia.
- Então quem foi?
- Isso só você pode descobrir.
Adélia começa a passar mau.
- O que foi Adélia?
- Por favor, meus comprimidos.
- Claro. Leonor sai e logo retorna com água e os remédios.
- Obrigada.
- Bem Adélia agora vamos fazer o que deve ser feito, vamos firmar nosso trato.
- Como assim?
- Assine esta procuração e o resto eu me viro.
- Por que Leonor?
- Ja chega, vai assina logo Adélia ou quer que faça aparecer outros documentos?
- Faça o que quiser.
- Pois bem.
20180803...........................
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Toca a campainha, Leonor desce para atender, porém antes novamente ameaça Adélia e sai dali.
Leonor atende, o entregador de água vem a cozinha deixando o galão, recebe dela e sai dali, logo que fecha a porta ela retorna ao quarto encontra Adélia já em outras roupas.
- Assinou?
- Não.
- Olhe Adélia não me subestime.
- Tudo bem.
- Vai logo assine, onde esta o documento que deixei contigo?
- No lixo.
Leonor vai até perto da cômoda onde há uma lixeira e nesta vê o papel picado.
Ela abaixa e mexe no lixo quando levanta para olhar Adélia.
- Adélia não estou gostando nada disso.....
Leonor leva um golpe na cabeça, Adélia a derruba com uma estátua de madeira, a mulher cai no chão, Adélia pega sua bolsa e desce, sai pela janela e lá fora um táxi a espera.
- Para onde senhora?
- Vamos logo sair daqui no caminho lhe digo o destino.
- Sim senhora.
Leonor levanta e desce, mais nem sinal de Adélia.
- Velha cretina.
Corre para o quarto dela onde liga para Olavo.
- O quê, ela foi embora?
- É o que estou dizendo, amor, sua irmã é muito ingrata.
- Tem certeza que não houve nada?
- O que é agora Olavo, esta desconfiando de mim?
- Bem é que desde o inicio Adélia não queria ir para ai.
- Então vai ficar assim?
- Depois eu falo com ela, tá bem amor?
- Você que sabe.
Leonor desliga, tira a roupa e logo veste outra, sai de sua casa no seu carro e segue para a casa de Adélia.
Olavo termina de conferir alguns documentos, logo toca o interfone ele atende e um sorriso surge em seus lábios.
- Mande entrar, por favor.
Ali em frente a ele esta Victor.
- Victor.
- Oi Olavo.
- Nossa, olha como eu estou feliz.
- Por favor Olavo, eu tinha de falar contigo, eu tenho.
- Vamos sente-se.
- Obrigado.
- E então?
- Vou mudar-me.
- O quê?
- Pois é, logo vou acompanhar seu sobrinho e a família linda dele.
- Que família, chama aquele homem que ele tem ao lado de família?
- Bem eu não vim aqui para criar mais confusão.
- Me desculpe amor.
- Não Olavo, já não existe amor entre nós.
- Por que meu bem, você sabe que eu te amo, eu só tenho olhos para ti.
- Não vou mais discutir com você.
- Para onde vai, qual a cidade, é perto daqui?
- Presidente Epitácio.
- Aqui perto.
- Não te quero por perto, por favor Olavo me respeite, respeite minha decisão, por enquanto é melhor ficarmos longe um do outro.
- Como assim, ja lhe disse eu te amo.
- Por favor Olavo.
- Esta certo não irei até você, eu prometo.
- Espero que cumpra Olavo, nossa estória foi linda e quem sabe amanhã poderá novamente ser.
- Então ainda pensa em mim?
- Não me esqueço de ti, só me deixe viver, e o futuro dirá se devemos ou não nos aproximarmos.
- Tudo bem.
- Tchau.
- Mais já, fique mais um pouco me fale de você me conte sobre seus dias longe de mim.
- Por favor, você acabou de me prometer....
- Esta certo, tchau.
Victor sai e Olavo o abraça por trás.
- Olavo o que é isso?
- Não me deixe, por favor não me deixe eu estou morrendo dem você em minha vida, sinto falta de tudo que vem de você seu cheiro, carinho, comida, afago, vai fica comigo Victor.
- Vamos deixar para que mais a frente seja decidido, deixe o futuro ajir.
- Te amo.
- Adeus Olavo.
20181403......................................
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