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ROBERTA 6 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
ricardo fogz

Resumo:
BOM


                                                 08



        - Eu achei que éramos amigas.
        - Mais somos amigas.
        - Não.
        - Por favor Roberta, me ouça.
        - Não, eu não quero.
        Roberta ali agarrada a Gio que lhe afaga e lhe protege, Brenda com lágrimas nos olhos tenta abraça-la mais a garota a nega, Gio diz a Brenda que vá embora e com o tempo quem sabe, Roberta a veja com outros olhos.
        - Tudo bem.
        Brenda segue rumo a porta principal do hotel, bolsa a tiracolo e uma pequena mala na mão, Roberta sai da proteção de Gio e corre até a amiga.
        - Me perdoe.
        - Ainda não sei se te perdoo.
        Roberto vem até ali e segue para pegar a neta, Gio não deixa pedindo para que as duas tenham seu tempo.
        - Mais.
        - Acredite, dr, elas são amigas, sua neta gosta muito daquela mulher.
        - Não entendo, de onde vem esta simpatia de uma pela outra.
        - Eu acho que entendo.
        - Como Gio?
        - Bem, as duas de certa forma tem seu sofrimento.
        - Sofrimento?
        - Sim dr, sua neta perdeu os pais e mora com o dr, tem conforto, enfim, tudo que uma menina precisa, mais não tem o amor e carinho de pai e mãe.
        - Tem razão.
        - Do outro lado, aquela moça me passa um sofrimento, eu não sei nada sobre a vida dela mais eu quase que garanto, não foi fácil.
        - Bem de qualquer modo eu não quero minha neta com ela.
        - Sim dr.
        Brenda segue para o carro, Roberta junto do vô acena para a amiga.
        - Tchau Brenda.
        - Adeus Roberta.
        Maciel e Brenda já estão na estrada em carro fretado seguem para casa.
        - Ainda não entendo, por que você foi tão bruto com o velho.
        - Olhe ele é meu pai, mais não meu dono, não sou obrigado a ele.
        - Acorda Maciel, você depende dele para tudo, tudo.
        - Mais não dá o direito dele querer me fazer de bobo.
        - Ele pode fazer o que ele bem quiser.
        - O que foi, vai ficar do lado dele.
        - Ah, cale a boca.
        - O que foi agora, tá revoltadinha?
        - Já chega Maciel.
        - Quer ser a puta dele?
        - Vá pra puta que o pariu.
        - O que foi, a piranha agora tá nervosinha.
        - Vá se fuder.
        - Olhe a boca com seu macho.
        - Canalha.
        - Vai xinga mais, tá ficando bem gostoso.
        - Pare o carro.
        - O quê, tá louca, aqui na pista.
        - Para a merda do carro.
        Maciel para o veiculo, Karen desce e segue a pé, ele vai atrás dela.
        - O que deu em ti, ficou louca assim de repente?
        - Eu estou cheia de você.
        - Por que isso, por que agora?
        - Maciel, caralho, você é puto infantil, caralho.
        - Eu sou infantil?
        - Esquece.
        - Onde você vai, assim, aqui no meio do nada?
        - Logo passo por algum posto, pego carona com qualquer carreteiro, é a vantagem de ser mulher, sabia?
        - Ah, entendi, quer ser a putinha de estrada.
        - E daí, posso ser e fazer o que me der na telha, afinal onde você me conheceu.
        Maciel avança nela, segura a mulher no pescoço.
        - Pare.
        - Já te disse que não quero mais ouvir estas estórias.
        - Não são estórias, sim minha vida, minha lascada vida, a porra real da minha vida.
        - Pouco importa, o que houve, o que você fez, nada disso interessa, o que vale é a gente.
        - Você esta apertando.
        - E ai vai fazer o quê?
        - Me larga.
        Maciel larga ela, Karen tira o calçado e joga nele que ri.
        - Típico de piranha barrela.
        - Te odeio.
        - Vem.
        - Sai de perto de mim.
        Algumas carretas e ônibus passam ali, Maciel agarra Karen forçando um beijo ela tenta soltar mais acaba por aceitar.
        - Tá vendo, a gente é feito um para o outro.
        - Verdade.
        - Sabia, minha vadia louca.
        - Puto.
        - Sou mesmo.
        - Canalha.
        - Adoro.
        - Piranho.
        - Ai ferrou tô explodindo de tesão.
        Aos gracejos eles entram no carro, logo roupas são jogadas pela janela e a ardência dos corpos sugere que o risco vai ser bem louco.
        Veiculos passam e alguns jogam luzes neles que trepam ali dentro como se não houvesse amanhã, minutos depois ja se arrumando da loucura, veem as luzes de um giroflex no veiculo.
        - Policia.
        - Fudeu.
        O policial sai da viatura, Maciel desce do veiculo.
        - Documento e carteira.
        - Sim sr policial.
        Karen olha para o oficial e joga um beijo.
        Roberto acerta a estadia no hotel, em um campo um helicóptero os aguarda, vão até a capital Campo Grande de onde seguem de jato para casa.
        - Vô, voltaremos aqui?
        - Quem sabe minha querida, você quer?
        - Sim vovô.
        No outro dia ja em casa, Roberto despacha alguns documentos e analisa algumas propostas de seu escritório particular, Gio entra com uma bandeija com doces e pães.
        - Que bom estou com fome, Roberta como esta?
        - Ficamos brincando de boneca até a pouco.
        - Queria ver.
        - Muito bom, sabe.
        - Sei.
        - O que foi?
        - Gio a gente esta ficando muito tempo junto.
        - Isso é mal?
        - Para mim não.
        - Então?
        - Eu estava pensando que......
        Roberta entra ali toda em alegria, corre até o colo do vô.
        - O que foi minha querida?
        - Sabe vô eu estava pensando.
        - Em quê?
        - Por quê o sr não se casa com a Gio?
        Gio fica surpresa com aquilo.
        - Casar, eu?
        - Claro Gio, afinal você gosta do meu vô, não gosta?
        - Sim eu gosto.
        Roberto intervém.
        - Era sobre isso que eu ia falar com a Gio antes de você entrar.
        - Ia?
        - Sim Gio, quer se casar comigo?
        A mulher é pura emoção.
        - Como é, é sim ou não?
        - Sim.
        A alegria toma conta de todos ali.

        20181402.......................................


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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