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Tropeços. |
GABRIELA RIBEIRO |
Aos meus inimigos.
Eu confesso que já cai varias vezes.
Alguma delas , ganhei grandes cicatrizes internas.
Outras foram apenas arranhões.
Já tropecei em meus próprios pés , na própria língua.
Já cai do auge do meu sucesso.
Empurraram-me também.
Nesses tombos eu acabei quebrando a cara.
Varias vezes o coração.
Poucas foram as mãos que estavam quentes quando me ajudaram.
Na maioria , mãos frias , que me erguiam e empurrava constantemente.
No começo eu até chorava com os tombos.
Depois eu apenas fui ficando triste.
Mais um tempo e eu apenas me sentia dolorida.
Hoje eu consegui sorri.
Não preciso de mãos quentes me ajudando.
Descobri a grandeza de ter um coração quente para se reerguer sozinha.
Muitos tombos carregados de decepções.
Vários tropeços embriagados de ódio.
Hoje apenas dou risada.
Afinal descobri que mulheres não choram quando caem.
Mulheres se levantam e dizem “opa , tropecei”
E quanto aos inimigos que sentam e observam o quão duro é uma mulher se reerguer sozinha , eu lhes digo:
Levantem-se , observem e aplaudem.
Consegui outra vez
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Biografia: Iniciante, apaixonada porém preguiçosa.. Não escrevo tanto quanto gostaria nem me dedico tanto quanto queria, mas quando escrevo, é com a alma, com certeza.
Paranaense, casada, 23 anos, ariana! |
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