- Oi Alberto e o pequeno Lucas como sempre grudado ao pai?
- Sempre.
Regina se aproxima de Bruno.
- Minha sogra, Inês.
- Prazer.
Bruno fica sem graça e Regina sorri.
- Venham jantar com a gente qualquer noite.
- Sim iremos. Marcos responde e eles vão.
- Nossa eu pensei outra coisa.
- Tolinho, ela sabe que estamos namorando.
- Como assim?
- Regina é minha prima.
- Prima, quer dizer que se conhecessem desde pequenos?
- Mais ou menos, já tomamos banho juntos.
- Você é cruel.
- Eu sei.
Logo ouvem o anunciar do ônibus que para na plataforma numero 8.
Bruno segue com Marcos até frente a porta, após aberta descem uns 8 passageiros até que ali esta em sua frente Gustavo.
O garoto abraça Bruno com tanta felicidade e logo ouvem uma saudação.
- Olá. Ali descendo, Lurdes com uma mochila e 2 malas.
- Você o trouxe?
- Sim, não poderia deixa-lo vir sozinho.
- Mais e a ordem judicial.
- Preciso falar contigo.
- Tudo bem.
Marcos fica conversando com Gustavo enquanto Bruno anda com Lurdes.
- Pode falar.
- Olhe as coisas não estão lá grandes para a Bianca e o Breno, por favor cuide bem dele.
- Isso eu ja sei, mais acho que você tem algo mais para me dizer.
- No momento só isso, só isso.
- Vai quando?
- Amanhã.
- Bem acho que eu e o Gustavo estamos ficando sem assunto.
- Filho então vamos?
- Tudo bem pai.
- E você Lurdes?
- Vou ficar num hotel.
Marcos entra no assunto.
- Não, vai para meu apart, afinal amiga de Bruno é minha amiga.
- Eu posso?
- Claro.
Sob olhar de reprovação de Bruno, Lurdes entra no táxi com Marcos, Bruno e Gustavo entram em outro táxi.
No caminho Gustavo percebe a raiva de Bruno.
- Fique tranquilo pai, eles não vão fazer nada de ruim.
- Como assim filho?
- Pai eu te conheço.
- Bem é que você sabe, essa sua colega da sua mãe ela é ligeira.
- Pai ele é homem e bem grande já, ele sabe se defender.
- Tem razão.
- Trouxe todas as suas coisas?
- Quase todas.
- Não tem problemas o que faltar a gente compra.
- Obrigado pai.
- Olhe vamos sempre ficar juntos.
- Eu sei.
Bruno olha para o garoto que tenta suprimir lágrimas.
- O que foi filho?
- E a mãe pai, quando ela vai acordar?
- Isso só depende dela.
- Você ainda a ama?
- Gustavo meu filho, vou te ser sincero, eu nunca a amei, gosto demais dela, porém não é amor.
Eles seguem para a casa da tia que os recebe alegremente e após um pouco de papear, Gustavo vai para o quarto de Bruno onde fora colocado outra cama de solteiro e eles dormem.
14092017 -----------------------------------------------------------------.
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