MARCOS NOVEL GAY DE PAULO FOG CAP 1.
Ali naquele apartamento em região de classe média bairro nobre de Belo Horizonte MG, Bruno ali no sofá da sala olha para Bianca a sua frente.
- Não dá mais, chega Bruno a gente esta se enganando.
- Por favor Bianca, não faz assim, nosso filho, o Gustavo.
- Que filho Bruno, o Gustavo é filho do Breno e você bem sabe disso.
- Então é isso?
- Olhe pense o que quiser, fale o que der na telha, não fico nem um minuto a mais nesta casa contigo.
- E o Gustavo, o que vai falar para ele?
- Bruno, o Gustavo conhece o pai dele só não sabe ainda que é seu pai mais eles se dão bem.
- Você não pode estar falando sério?
- Pare logo com isso com todo esse drama Bruno.
- O pai dele sou eu, sou eu, eu que o registrei.
- Por que quis, nunca te pedi mais o oferecido foi lá e fez a lambança.
- Bianca tenha ciência do que esta falando.
- Por favor Bruno me deixe ir, não torne pior do que ja esta sendo.
Logo toca a campainha, Bianca vai até a porta, abrindo, um rapaz entra e a ajuda com as malas.
- E o Gustavo?
- Pego ele na escola.
- Bianca.
- Adeus.
Bianca sai, Breno fica ali entregue as mágoas daquele rompimento, passa o resto do dia e noite ali naquela sala olhando para o teto e remoendo lembranças.
Nos próximos dias pede a conta do banco em que trabalhara por mais de 4 anos, entrega o apartamento na imobiliária pagando a multa de desistência, 3 dias depois ele tem tudo arrumado, várias roupas, móveis e outros pertences foram doados.
Na portaria ele deixa as chaves, agradeçe ao porteiro e sai, no seu carro Vectra ele segue até uma garagem de vendas onde o deixa já que vendera este também, com a grana em sua conta ele segue para o aeroporto destino Presidente Prudente SP.
Chegando na cidade ele segue de táxi para o Jardim Bongiovani, onde sua tia Adélia reside.
- Obrigado tia por me acolher.
- Oras Bruno, como sempre muito educado.
- Tia, nem sei por onde começo.
- Bem que tal irmos amanhã visitar o tio Olavo?
- Tio Olavo?
- Sim, quando lhe disse que você esta vindo para cá ele fez questão de ter uma conversa contigo.
- Conversa?
- Amanhã, pela manhã logo cedo vamos ao escritório dele.
- Ele ainda tem aquele escritório próximo ao cemitério?
- Não meu querido, já faz 5 anos que ele contruiu um grande, dele mesmo, perto do fórum.
- Que bom tia.
- Mais agora vamos comer um bolo de fubá que eu fiz.
- Nossa tia, quantas saudades.
- Vamos, o bolo esta na cozinha vamos comer.
São Paulo, Marcos termina de fazer as malas, sai do apartamento na Móoca indo para o aeroporto, deixando para trás 12 anos na companhia de Gilberto de 42 anos, empresário bem sucedido, dono de uma editora bem conhecida e sócio em um grupo com mais 4 em uma rede de 8 bares na capital.
No aeroporto Marcos ali com as lembranças segue seu vôo para Prudente, seu avô Nestor falecera e lhe deixara alguns imóveis como prédios comerciais e casas, 1 apartamento próximo ao Cristo e uma banca de revistas perto do parque de uso multiplo PUM.
Marcos chega em Prudente e segue de táxi para o apartamento que Nestor morou por 2 anos, dentro um lugar aconchegante mobílias novas, alegres, ali ele deita na cama onde pega fácil no sono acordando por volta das 20 da noite onde decide por fazer compras de alimentos, segue para um hipermercado onde faz uma pequena feira, carnes, grãos, sucos, chás ali na seção de higiene pessoal ele decide por qual marca de creme dental vai levar quando deixa cair um deste
no chão vai pega-lo mais encontra uma mão ali perto dele, levanta o olhar.
- Me desculpe, é seu?
- Obrigado.
- Aqui esta.
Na sua frente Bruno lhe dá o creme e ainda diz que é muito bom.
- Você faz uso deste?
- Não mais meu na..., bem alguém que fora especial o usava.
- Ja me decidi vou levar.
- Vai gostar.
- Você trabalha aqui?
- A, não também estou comprando algumas coisas com minha.
- Esposa?
- Não, tia, sou solteiro.
- Legal, cara me chamo Marcos.
- Sou Bruno.
- Cara gostei do nosso papo.
- Vamos trocar Whatz?
- Sim.
Ali no corredor trocam contato e logo a tia de Bruno aparece.
- Bom, acho melhor ir.
- Falou.
- Falou.
Bruno segue com a tia para outra seção do mercado sob o olhar atento e de certo curioso de Marcos.
- Tremendo gato.
24082017 ----------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 2
Cabelos penteados, roupas bem passadas pela tia Adélia que parece mais radiante que seu sobrinho na visita do escritório do tio Olavo.
Logo na entrada se vê o luxo daquele lugar, o que de certa deixa Bruno contente ja que ouvira por diversas vezes a estória dos tios pelos seus pais, eles foram criados na roça trabalhando de sol a sol, até que Olavo com 14 anos despertou interesse no patrão devido sua facilidade com as palavras, por se tratar de filho de zona rural, o rapaz não trpeça nas palavras até as mais dificeis ele desenvolvia com maestria, outro ponto a escrita, sua caligrafia sempre fora admirável,
legível, perfeita e muito inteligente fazia contas de cabeça e tinha algo que o patrão Ercílio mais admirava, a capacidade de improvisar, segurar e manter uma conversa, proposta ou debate.
Isso foi ponto culminante para Ercílio nos seus 56 anos levar o rapaz para a capital lhe dando serviço de office boy na empresa dele e pagando a faculdade de direito, assim Olavo fora o único de 6 irmãos, a ter curso superior e assim galgar uma carreira promissora.
Assim hoje, Olavo que se formara em 89 tem subido os degraus do tão sonhado sucesso profissional, também teve uma certa ajuda de D Irene, esposa de Ercílio que apresentara Nadine, a única sobrinha dela, filha de médicos o que fez facilitar ainda mais a incurssão de Olavo na sociedade paulista na época.
Na recepção 2 jovens em uniformes de saia e blusa preta com colete branco, gravatinha estilo fita larga vermelha.
- Bom dia.
- Bom dia em que posso ajudar?
- Sou Adélia irmã de Olavo, ele nos aguarda.
- A sim.
Logo a moça os leva até a porta da sala onde dá uma leve batida e os conduz.
- Adélia.
- Oi Olavo, quanto tempo.
- A querida irmã são os entraves judiciais.
- Já te disse que deve trabalhar menos.
- Sim, sempre me diz.
- E Leonor?
- Esta no aguardo de sua preciosa visita.
- Diga a ela que irei no próximo final de semana.
- Sim eu direi.
- Trouxe o Bruno, queria ve-lo?
- A, como esta um homem formado, bonito, muito bonito.
- Obrigado tio.
- Deve fazer aquele sucesso entre os brotinhos?
- O que é isso Olavo, vai deixar o garoto sem graça.
- Tia garoto, não mais, já tenho 31 anos.
- Pois para mim ainda é aquele guri que corria pelado pela casa e eu atrás com sua cuequinha aos gritos para que você vestisse.
- Tia. Bruno cora.
Olavo entra na conversa.
- Bem rapaz, fiquei sabendo que pretende fixar moradia aqui em Prudente?
- Sim.
- Bom muito bom, bem vou direto ai assunto, sei que fizera ciências contábeis mais também cursara Direito?
- Bem, Direito me falta 1 termo.
- Sim, eu ja interei disso também, afinal um advogado tem de saber o básico dos outros.
- Sim entendo tio.
- Bem, tenho uma proposta para ti, ficará aqui comigo me auxiliando, ja liguei para a faculdade daqui e se quiser inicia amanhã seus estudos só que terá de refazer mais um sendo 2 termos.
- Tudo bem, obrigado tio.
- Não, eu que agradeço afinal poderei reparar algo do passado.
- Não entendo tio.
- Teremos tempo meu caro, teremos tempo.
- Nossa Olavo não esperava menos de você.
- Oras irmã, sei que sou conhecido pelo meu gênio forte, ferrenho mais acima de tudo sou família, sou grato e tenho vocês no meu coração.
Adélia abraça Olavo que diz para Bruno dar um passeio pelo escritório e ir se familiarizando enquanto pede café para ele e Adélia.
Bruno pede licença saindo em uma excurssão pelo lugar, no local há 2 andares sendo o primeiro e o térreo advogacia, o segundo tem uma agência de publicidade e um consultório odontológico.
O lugar é todo provido de luxo e plantas, várias câmeras de segurança, sofás de couros, salas bem arejadas e iluminadas com janelas grandes que facilita grande quantidade de luz solar durante o dia.
Ele repara os olhares e os comentários inaudíveis por onde passa, ás vezes um bom dia, até uma moça vestida de um vestido curto jeans, cabelos vermelhos e tatuagem no braço esquerdo vem a ele.
- Então é o sobrinho do chefe?
- Sim e você?
- Sou Vera, auxiliar de escritório, sou recém formada, estagiária aqui.
Eles iniciam uma conversa até a cozinha onde ela lhe serve um café.
- Sou Bruno, ainda não terminei direito, sou formado em ciências contábeis.
- Nossa legal.
- É muito bom lidar com números.
- Sim, entendo, solteiro?
- Sim.
- Nossa chance de mexer com os corações das prudentinas.
- Bem acho que não.
- Entendo.
- Acabei de sair de um relacionamento.
- Nossa que ruim.
- Não, foi bom, só agora no fim que houve uns problemas.
- Bem olhe o que eu posso te dizer é que eu fico fora dessa lista.
- Não entendi.
- Estou noiva.
- Que bom.
- Sim, minha namorada mora em Feijó.
- Nossa que legal.
- Olhe eu te contei nem sei por que, mais ninguém aqui sabe disso.
- Fique tranquila, guardo seu segredo.
- Obrigado.
- Nossa hoje é dificil encontrar em que confiar.
- Verdade. Nisso surge uma secretária dizendo que Olavo o quer na sala.
- Bem, foi um prazer conhece-la.
- Meu também.
- Então até amanhã.
- Ja vem amanhã?
- Sim.
- Que bom. Bruno sai dali acompanhando a secretária indo para a sala do tio, na sala são acertados tudo, inclusive o salário do rapaz.
- E você Bruno vai continuar morando com sua tia Adélia?
- Por enquanto sim, mais pretendo alugar um lugar para mim.
- Vai me deixar Bruno, ja me sinto tão bem contigo.
- Calma tia logo logo não, só mais para frente.
Olavo entra.
- Bem, mais também Adélia tem de entender que você precisa ter sua privacidade.
- A Olavo, eu não atrapalho ninguém. Risos.
A conversa chega ao fim e Olavo os acompanha a recepção onde se despede, Bruno acompanha a tia quando olha no sofá e vê Marcos ali na companhia de um casal.
- Marcos.
- Bruno.
- Bom dia.
- Bom dia.
- O que faz aqui?
- Resolver alguns problemas e você?
- O escritório é de meu tio.
- Nossa que mundo hein.
- Verdade.
- Bem legal te ver.
- Também achei. Olavo faz sinal a secretaria que chama por Marcos e o casal os conduzindo a sala de Olavo.
- Bem tenho que ir.
- Boa sorte Marcos.
- Valeu Bruno.
Bruno sai dali junto de Adélia indo para a casa.
Marcos ali na sala de Olavo ouve tudo que fora deixado para ele sob a ordem de um testamento, agora sim após assinar alguns documentos Marcos se torna um milionário, pois fora os imóveis, teve direito a quase 700 mil depositados em conta judici.
A noite Bruno sai do banho, sua tia fizera uma sopa com frango e ja em vestes de dormir termina de jantar indo para a sala assistir um pouco de tv.
Logo toca o celular de Bruno.
- Oi, Marcos, que bom cara, vou sim, daqui uns 40 minutos, falou.
Bruno se arruma e sai com as chaves da casa e segue para o local de encontro uma chopperia próximo ao terminal rodoviário.
- Oi.
- Oi.
- Cara que louco hoje te encontrar no escritório.
- Pois é né cara.
- O papo rola ali até perto das 1 da manhã, quando eles saem dali andando pelas ruas, passam pela avenida Brasil onde mulheres de programa fazem ponto, Bruno mexe com algumas para sorriso de Marcos.
- Não sabia que tem sucesso.
- A cara a vida é para ser vivida.
- Também acho.
- Mais não sou preso a um contexto.
- O que quer dizer?
- Gosto de provar de tudo que seja bom.
- Eu também.
Eles seguem até parar numa praça onde sentam próximo a uma fonte.
- Não entendi direito.
- O quê?
- Sobre provar de tudo.
- Te mostro. Bruno abraça Marcos e ali surge o beijo.
Marcos que sai deste primeiro, buscando ar.
- Nossa, bem rápido você.
- Com álcool ainda mais.
- Sério cara, você traz mais energia.
Nisso Bruno o agarra e surge outro beijo e dali partem para o apartamento de Marcos.
26082017 --------------------------------------------------------.
CAPITULO 3
Bruno acorda ainda em efeito ressaca, olha ao redor, não é o seu quarto, senta na cama tenta se lembrar da noite e nada até sentir o aroma inebriante do café, levanta só ai se dá conta que esta nú.
- Meu Deus o que fiz e com quem?
Vai até uma poltrona de couro vermelho recolhe suas roupas e entra no banheiro logo saindo vestido anda pelo corredor e na cozinha encontra Marcos em boxer preta avental com morangos de estampa, as pernas formando 4 enquanto termina de cortar as fatias de pão.
- Ja acordou hein?
- Marcos, nossa cara não me lembro que parei aqui.
- Sim, paramos é meu apartamento.
- Seu?
- Sim.
- Cara bebi demais.
- Olhe pode ficar tranquilo eu não vou te cobrar.
- Cobrar o quê?
- Aliança.
- Céus.
Marcos ri olhando para Bruno que ainda esta meio ou bem deslocado.
- Então você é desses?
- Como assim desses?
- Que toma uns tragos, sai com o cara, transa e no outro dia se esquece.
- Não é bem assim.
- Então como é, vai senta ai.
Bruno senta e serve de café, come pão com geléia e toma por ultimo leite morno sem açucar.
- Nossa você é bem diferente.
- Como assim?
- O primeiro cara que toma leite puro após tomar café.
- Pois é, hábito de criança.
- Bom, muito bom.
- Você acha?
- Sim. Marcelo olha com certa curiosidade ao homem ali na sua, todo despenteado e um sorriso tanto acatado ás vezes.
- O que será de mim.
- O que disse?
- Nada, somente lhe servi de objeto de anseio sexual.
- Não é bem assim, eu tenho sentimentos.
- Diz logo que vai sair por aquela porta sem nem ao menos um beijo de despedida.
Marcelo diz em tom sarrista e logo cai na gargalhada causando um certo desconforto em Bruno.
- Seu bobo.
Bruno termina o café, Marcos traz alguns produtos e passa creme de pentear nos cabelos de Bruno depois o escova deixando-o mais apresentável.
- Agora vamos para sua casa.
- Por quê?
- Se esqueceu, hoje começa seu trabalho no escritório.
- Meu Deus, é mesmo.
- Vamos já chamei um táxi.
- Vai comigo?
- Sim, também tenho negócios por lá perto.
- Que bom.
Marcos olha para Bruno totalmente solto do momento que viveram ali.
- Cara você é um tipo bem peculiar.
- Por que diz isto.
- Gosto de ti.
- Também gosto de você.
O carro segue até a casa da tia onde Bruno se troca em velocidade acelerada e logo retorna ao veiculo.
Frente ao escritório Bruno se despde de Marcos que só ai lhe entrega a carteira e o celular dele.
- Muito obrigado.
- Pelo quê?
- Por me fazer companhia.
- Tá certo.
- Tchau.
- Tchau.
Bruno entra no escritório e pelo relógio na parede chegara 2 minutos ainda a vencer.
- Vera.
- Bom dia.
- Meu que loucura.
- O que houve?
- Você nem imagina.
- O quê me diz?
- Acabei de vir de um lugar de onde eu não sei.
- Rapaz tu esta vivendo a vida hein.
- Pois é.
- Com certeza tua dama deve ter ficado feliz.
- Vera.
- Só quis dizer. Risos.
Logo Bruno segue para a sala de Olavo que já chegara a mais de 1 hora.
- Bom dia tio.
- Bom dia Bruno, bem vou logo te dizendo, a partir de amanhã você entra ás 9 da manhã.
- Ás 9?
- Sim e com isso você sairá ás 4 da tarde.
- Tudo bem.
- Só mais uma coisa.
- Sim tio.
- Evite papos com esse pessoal e olhe a todos como profissionais.
- Sim dr.
- Bem você vai hoje ficar com o Pietro ele vai te dizer o que fazer.
- Sim dr.
Bruno sai dali e segue para a sala de Pietro, estágiario e este lhe passa alguns documentos que tem de ser arquivados.
- Olhe cara foi o que o dr Olavo deixou para o sr.
- Tudo bem Pietro, vou fazer estou acostumado a trabalhar.
Pietro retorna a sua mesa em suas atividades mais sempre olhando para Bruno que não perde a atenção no trabalho que esta realizando.
04092017 ----------------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 4
Já são 11 e 30 da manhã e Peitro sai para o almoço, Bruno lhe diz que assim de terminar aqueles documentos também irá.
- Vai demorar muito?
- Nada, cerca de 15 minutos ao máximo.
- Tudo bem. Pitro sai, minutos depois Vera bate a porta.
- Entre.
- Oi.
- Oi Vera.
- Ja estou terminando.
- Quer ajuda?
- Não precisa, ja termino.
Vera ignora a fala e o auxilia, assim sendo 5 minutos depois tudo feito.
- Agora vamos?
- Sim.
- Que bom.
- Eu pago.
- Melhor ainda. Risos.
Bruno guarda os papéis na gaveta e segue com Vera, ao passarem frente a sala de Olavo, um rapaz jovem cabelos loiros, olhos azuis sai desta.
- Oi Victor.
- Oi. O rapaz olha para Bruno.
- Deve ser o Bruno?
- Sim.
- Seja bem vindo ao escritório, bem ja vou indo.
- Tchau Victor.
- Tchau Vera.
Ele sai deixando Bruno curioso a respeito dele.
- Ele é?
- Assessor de Olavo, dr Olavo.
- Não me lembro de te-lo visto ontem.
- Será bem dificil o ver.
- A é?
- Sim ele fica em uma sala dentro do escritório do dr, ninguém vai lá.
- Nossa.
- Chamam a sala de sala secreta, ele tem acessos a todos os documentos, processos, ele quem prepara e promove a agenda do dr junto ao fórum.
- Bem responsável.
- Sabe falam que ele guarda todos os segredos do dr.
- Você acredita nisso?
- Sim, agora vamos que nossa hora esta passando.
- Sim, vamos.
Eles saem e logo Victor retorna a sala de Olavo com 2 sacolas.
- O que trouxe?
- Saladas e frango grelhado.
- Aconteceu algo?
- Sim, encontrei seu sobrinho agora há pouco.
- Estava com aquela estagiária?
- Sim.
- Tenho de dar um jeito nisso, não quero ter problemas futuros.
- Não acho que deveria se preocupar com eles...
- Não me elmbro de ter lhe perguntado algo, você não é pago para este tipo de função.
- Me desculpe.
- Leve isso para tua sala.
- Sim dr.
- Ja eu irei.
- Tudo bem.
Victor leva as sacolas para sua sala fechando a porta, Olavo espera esta fechar-se e faz uma ligação.
- Oi.
- Adélia.
- Olavo.
- Fiz o que me pediu, mais ja estou me arrependendo.
- O que foi que aconteceu?
- Por enquanto nada, mais pode, ele esta se aproximando de uma funcionária.
- Deixe isto, ele é jovem, melhor assim.
- Acho melhor que ele trabalhe em outro lugar.
- Não estamos em posição de achar nada, sabe muito bem disso, afinal estamos onde estamos graças aos pais dele.
- Não me lembre.
- Sim sempre irei te lembrar.
- Como sempre hein Adélia se fazendo de rogada, a pobre tia coitada, se os outros soubessem quem tú és e do que és capaz.
- Pois é mais não sabem e assim deve permanecer, mais ainda tenho um salvo não fui eu que após casarme quis dar o golpe tirando todo o dinheiro da familia da primeira esposa, a ponto dela morrer de desgosto.
- Cale-se ja entendi tudo.
- Melhor assim. Olavo desliga e abre a gaveta tirando desta um porta retrato, a foto de seu primeiro casamento.
- Por quê Nadine, por que fui tão inconsequente.
Ele guarda de volta na gaveta e segue para a sala de Victor, abrindo a porta, na mesa os pratos, talheres e a refeição, eles comem em silêncio.
Vera se diverte no almoço num restaurante perto dali com Bruno, em piadas e alguns risos, tomam refri e dali andam um pouco pela praça onde sentam a um banco.
- Vera me desculpe se posso lhe perguntar?
- Siga em frente.
- E a sua namorada?
- Noiva.
- Gosta dela?
- Demais, me faz muito bem.
- Mais você sente amor?
- O que é hein Bruno, quer ficar comigo?
- Não.
- Ah bom, já te disse, gosto dela, só dela.
- É que eu acho que estou gostando de alguém.
- Sério?
- Acho que sim.
- Olhe primeiro você tem de ter certeza de seu sentimento.
- Eu entendo.
- É bonita?
- Quem?
- Ela oras tua gata que tu gosta.
- Ah sim, muito bonita.
- Então a conheça mais, saia mais com ela, esteja feliz e ai saberá.
- Certo, mais acho que começamos errado.
- Acredite se for um erro, você saberá, a gente sempre sente.
- Acho que fui iludido por anos, ainda estou assim.
- Vamos ser claros Bruno, você não foi enganado, não sei muito de sua estória mais o que sei é que sempre a gente desconfia.
- Tem razão eu não quis ver.
- É sempre assim a gente cega por razões óbvias.
- Quais?
- O amor.
- Quem não garanter que não vou me cegar novamente diante a este novo relacionamento?
- Agora já fora vacinado é só prestar mais atenção.
- É, deve ser assim.
- Agora vamos, deu nosso tempo.
- Sim.
- Olha que maldade a minha te dando ordens.
- Nada, sabe me sinto bem tendo nossas conversas.
- Quando precisar, no intervalo sempre estarei para te ouvir.
- Obrigado.
Eles seguem para o escritório, Bruno e Vera vão para suas salas de trabalho e ele inicia seu trabalho, entre os documentos encontra 1 que deve ser analisado e assinado por Olavo ainda hoje, Pietro retorna do almoço.
- Ja esta ai?
- Sim, acaberi de chegar.
- Pietro, este documento tem de ser assinado e levado ao fórum ainda hoje.
Pietro olha os papéis e diz a Bruno se pode leva-lo a sala de Olavo.
- Sim.
Bruno entra na sala de Olavo e deixa os documentos na mesa deste, quando vai sair ouve um barulho e vai até este, uma porta ao canto ele bate nesta e ouve um oi.
- Sou eu Bruno, Victor estou deixando uns documentos na mesa do dr Olavo para assinar e levar ao fórum ainda hoje.
- Tudo bem, já eu vejo.
- Certo.
Bruno segue para a saida da sala quando Victor sai de sua sala.
- Obrigado Bruno.
- Não há de quê.
Bruno olha para Victor que esta um tanto desalinhado e o zíper da calça aberto, corre o olho na mesa de seu tio e vê que a chave do carro dele esta ali.
- Dr Olavo não foi almoçar?
- Sim ele ja foi.
- Tudo bem. Bruno sai, Victor olha para a mesa e vê a chave, se olha a conferir a imagem e percebe seu zíper aberto, pega o documento e entra na sua sala.
05092017 -------------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 5
Ja se passou 2 meses e Bruno se adaptou com tamanha facilidade, tanto que Olavo ja o colocara para aprender o oficio de Victor, segundo a proposta de Olavo o seu funcionário terá 2 meses de férias e Bruno ficará em seu lugar, Victor vibra com o fato de poder finalmente descansar uns dias já que esta há 3 anos sem saber o que é férias.
CASACAVEL PARANÁ
Bianca termina de lavar alguns pratos na kitchnet que Breno alugara para eles, Gustavo chega da escola entregando para ela mais um bilhete ao qual a diretora cobra a documentação da escola anterior e o uniforme do garoto de 13 anos.
- Vou ligar daqui ha pouco para Ponta Grossa, com certeza eles esqueceram de enviar o fax.
- Mãe, a diretora disse que se eu não for de uniforme amanhã, nem adianta sair de casa.
- Aquela bruxa também não estamos nem há 2 semanas aqui e ela ja esta me causando náuseas.
Bianca leva as mãos á cabeça sentindo forte dor, deixa o prato cair, logo perde os sentidos e cai no chão, Gustavo a sacode e nada, ele sai para fora do prédio, na portaria encontra Breno de papo com o porteiro, lhe diz que sua mãe esta desmaiada ele sobe para acudi-la o porteiro liga para emergência.
Ao chegar Bianca ja esta sentada á mesa mais ainda a sentir forte dor.
- O que foi?
- Ja estou melhor.
- Tem certeza.
- Acho que sim.
Logo ouve-se o barulho da sirene da ambulância, Breno a leva para o térreo pelo elevador.
- Ja lhe disse, eu estou bem.
- Vamos ver no hospital.
- Por favor não quero...
Ela desmaia novamente sendo amparada por Breno, Gustavo corre na frente e logo os profissionais de saúde a tem na ambulância seguindo para o hospital.
Após alguns exames e a consulta, fora medicada e ficará em observação até a próxima manhã.
- Amor vou em casa lhe trazer uma troca de roupa.
- Esta bem.
- O garoto fica contigo.
- Esta louco, o Gustavo é menor, não pode ficar aqui.
- É mesmo eu o levo e o deixo em casa.
- Sim.
Breno sai, levando Gustavo para casa de táxi.
Ao chegarem no prédio um casal parado frente ao portão chama Breno que pede para Gustavo que entre e vá separando a roupa de sua mãe, ele entra mais para depois da portaria olhando para Breno que gesticula e logo cumprimenta eles entrando nisso Gustavo chega no elevador.
- O que houve por que ainda esta aqui?
- Demorando.
- Sei, vamos de escada.
- Tudo bem.
No apart Gustavo ajeita tudo em uma bolsa e Breno abre a geladeira pegando uma mini cerveja.
- Olhe Gustavo, vou precisar de um favor teu.
- Diga.
- Vou ter de resolver uns troços ai e por isso não poderei levar estas coisas para sua mãe.
- Entendi.
- Vá no meu lugar, esta aqui o dinheiro do táxi.
- Certo.
Gustavo pega a grana e sai, logo Breno vai ao quarto e tira do bolso 1 canivete corta uma costura do colchão e deste tira 2 pacotes de uns 300 gramas de erva, coloca por dentro da calça e sai.
O garoto para no ponto e logo entra no ônibus descendo próximo ao hospital.
Lá ele entrega a bolsa ao guarda que conssente a entrada dele no quarto onde sua mãe está.
- Filho cadê seu pai?
- O Breno teve de sair.
- Idiota.
- Isso eu ja sei, alguma novidade.
- Não fale assim dele.
- Olhe aqui estão suas roupas, suas coisas.
- Por quê não dexei você...
- Com o Bruno, seria bem melhor.
- Me perdoe.
- Esta bem, afinal estou contigo.
- Te amo meu filho.
- Eu também te amo mãe.
Logo o garoto sai dali e ao passar pelo guarda agradece a ele com um toque de mão.
- Bom garoto, deve ser um filho legal.
- Obrigado sr.
- Me desculpe mais já aquele teu pai.
- Você o conhece?
- Olhe o garoto, sai fora dele, ja senti que ele é sujeira.
- Obrigado pela dica.
Gustavo sai do hospital e para na sorveteria compra uma massa e sai para o ponto, dentro do ônibus ele retorna para casa mais desce um ponto antes, andando pela calçada vê Breno do outro lado passando algo para o mesmo casal que antes estava frente ao portão do prédio.
Ele segue seu caminho passando em um açougue, onde compra 500 gramas de linguiça e segue para o apart.
No apart toma banho, coloca as roupas para lavar e prepara a janta, arroz, linguiça frita.
Come ali sozinho, lágrimas descem de seus olhos, logo ouve passos, abrir a porta.
- Oi.
- Oi.
- Como foi com sua mãe?
- Deixei lá para ela.
- Pegue isto.
- Para quê?
- Vou viajar e só volto na próxima semana, avise sua mãe.
- Tudo bem.
Breno lhe dá 200 reais e segue para o quarto logo deixa na sala uma bolsa com roupas, toma banho e de roupas limpas sai dali sem tchau.
- Adeus, tomara que não volte. Diz Gustavo assim que ouve a porta bater.
Ali ele termina a refeição lava a louça pouca, guarda a sobra no refrigerador.
06092017 -----------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 6
Bianca volta para o apartamento junto de Gustavo, que prepara uma sopa para a mãe, dobra as roupas que foram lavadas.
- Estou vendo que limpou o lugar?
- Sim, mãe hoje não vou a aula.
- Tudo bem, depois vamos comprar seu uniforme.
- Tudo bem vou pegar o dinheiro que Bruno deixou.
- Não precisa, ele já mandou um zap, depositou um pouco na conta.
- Certo.
- Aliás, o que ele te deu, já gastara com táxi e ainda comprou algumas coisas.
- Sim.
- Fique com o restante.
- Obrigado.
- Agradeça a seu pai.
- Ele não é meu pai.
- Gustavo já estou cansada, você sabe que ele é teu pai.
- Não gosto dele, acredite ele ainda vai ferrar com a gente.
- O que é isso Gustavo, não te crio para dizer essas coisas.
- Só digo a verdade.
- Antes tivesse te deixado com o ...
- Com o Bruno, seria muito melhor.
Bianca olha fixo no filho.
- Faremos o seguinte, se Bruno aprontar qualquer coisas que te cause mau estar, por mínimo que seja eu te mando para o Bruno.
- Sério?
- Sim meu filho.
- Não acredito mais em você.
- Pare com isso, agora vá se trocar, vamos ver teu uniforme.
- Já.
- Sim.
Gustavo segue para o quarto, Bianca pega o celular e vai a janela da cozinha.
- Oi Lurdes.
- Oi Bianca o que houve?
- Preciso de um favor seu.
- Diz ai.
- Vou te mandar uma grana e anota ai uma coisa.
- Sim eu anoto.
- Quero que vá no apartamento de Bruno.
- Ai ficou dificil.
- Por quê?
- Ele se mudou, já faz meses, logo assim que se separaram.
- Sabe para onde foi?
- O porteiro me disse que ele fora para o interior de São Paulo.
- Ah, sei a casa da tia dele, vou te passar o numero dela.
- E ai, o que faço?
- Vou lhe dizer, mais não se esqueça de nada.
- Sim.
Adélia termina de dobrar umas roupas para passar mais tarde quando toca o telefone.
- Oi.
- Oi sou Carmem, uma colega de Bruno ele está?
- Não meu bem, ele esta no trabalho.
- Poderia dizer para ele que eu liguei e retornarei a ligar mais tarde?
- Sim vou dizer.
- Tchau D Adélia.
- Tchau Carmem.
Bruno chega do trabalho e Adélia lhe diz sobre a ligação de Carmem.
- Estranho tia, não conheço e nem me lembro de nenhuma Carmem.
- Será que foi engano, acho que não pois sabia seu nome.
- Se for importante vai retornar a ligar.
- Sim.
Bruno segue para o quarto, pega roupas limpas e vai para o banheiro, após uns 5 minutos sai limpo.
No quarto, ele liga para Marcelo onde papeiam um pouco, logo desligas e fica via facebook a trocar mensagens.
- Bruno é a Carmem no telefone.
- Estou indo tia. Ele desce indo a sala onde atende a ligação.
- Oi.
- Oi Bruno me desculpe, sou eu Lurdes.
- Ah sei, o que quer?
- Preciso lhe dizer algo importante.
- Olhe se for sobre aquela tua amiga, esqueça...
- Gustavo quer morar contigo.
- Como?
- Ele não gosta do Breno, Bianca decidiu que vai manda-lo para ti.
- Olhe Lurdes só para esclarecer eu nunca quis a separação tampouco ficar longe do meu filho.
- Entendo.
- Quando ele vem?
- Ela vai esperar o Breno retornar de uma viagem que fez e dai ela traz o garoto.
- Como sempre, a Bianca toma as decisões piores e depois não sabe como lidar.
- Você não quer ficar com ele?
- Claro que quero é o que mais quero, ele é meu filho.
- Que bom ouvir isso, tem algum numero seu para a gente manter contato fora este?
- Sim, tenho sim, vou lhe passar.
- Obrigado. Bruno passa o de seu celular e do escritório para ela.
Terminada a ligação o rapaz janta com sua tia e decide por dar uma volta por ali, saindo, logo para frente a uma lanchonete e liga para Marcos.
- O quê, um chopp?
- Sim.
- Demorou passa o endereço.
- Ja estou lhe enviando.
Em menos de 20 minutos Marcos esta ali com ele, os 2 papeiam, bebem seus chopp's e decidem ir para um outro local, assim seguem até que por fim terminam no apartamento de Marcos.
- De novo olha onde paramos.
- Vai me dizer que não esta feliz?
- Felicissimo.
Bruno agarra Marcos já o beijando e morde o pescoço de seu bem, Marcos tira sua roupa e também se despe e logo ali nús caem no sofá onde Bruno faz oral em Marcos e logo rola um 69 bem sacana entre eles, com direito a mel no corpo de Bruno, Marcos faz o outro gemer alucinadamente e ja em corpos unidos Bruno sente toda virilidade de Marcos dentro de si, a cada estocada, o jovem grita sendo abafado por beijos e linguas.
O ato segue para o quarto onde Bruno possui a Marcos que demonstra total submissão a seu amor.
- Te amo.
- Eu te amo mais ainda.
Já são 3 da manhã quando Bruno pega um táxi indo para sua casa, Marcos queria que ele ficasse ali até amanhecer mais ainda com tudo que lhe fora dito por telefone ele decide que tem de pensar sobre estes acontecimentos, sozinho em seu quarto terá mais discernimento para isto ja que se continuar ali não conseguirá pensar, não neste assunto.
PARANÁ.
Bianca ouve tudo que Lurdes lhe diz por Wats e ali no quarto pensa em como levar o assunto sem criar problemas com Breno.
- Não há como, de um jeito ou de outro vou falar com ele sem cerimônias, será melhor assim.
Gustavo se mexe na cama e ela vai até o garoto, lhe cobrindo e olhando para ele sente lágrimas nos olhos.
- Meu filho se soubesse o quanto eu te amo, você para mim é tudo, não deveria ter abandonado a Bruno.
- Mãe. Gustavo diz sonolento e elas em silêncio o deixa dormir.
Ali na cozinha ela prepara um chá e bebe assistindo a um filme na tv, logo seu celular toca.
- Oi.
- E ai querida, tudo bem ai?
- Sim.
- Ficou treinando?
- O quê?
- Você sabe o quê?
- Olhe eu ja te disse...
- Amor é só mais dessa vez, precisamos de ti.
- Precisamos, quem?
- O pessoal daqui.
- Breno você não voltou com aquela gente?
- Mais essa vez por favor.
- O que você causou Breno?
- Bem depois nos falamos eu chego ai depois de amanhã.
- Vou mandar o Gustavo com o Bruno.
- Falaremos depois.
Bianca tenta dialogar mais impossível ele ja desligara o contato.
- Aquele canalha, não mudou em nada.
- O que foi mãe?
Ali na sua frente, Gustavo de boxer olha para a mãe.
- Arrume suas coisas meu filho você vai morar com o Bruno.
- E você?
- Assim que eu resolver algo aqui, irei para lá e daí você fica comigo se quiser.
- Então eu te espero mãe.
- Não, melhor você ja ir para lá.
- Tudo bem mãe.
- Filho só não quero que esqueça que eu te amo muito.
- Eu sei mãe. Gustavo vai até ela lhe abraçando.
10092017 -------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 8
Bianca consegue resolver tudo sobre a ida de Gustavo na manhã seguinte, a tarde compram mais algumas peças de roupas e a noite ele embarca sob documentação judicial.
Lurdes liga para Bruno dando a novidade, passa para ele o celular de Gustavo e assim ficam em contato o garoto chegará na madrugada já próximo ao amanhecer.
Olavo lhe dá a manhã de folga porém haverá muito trabalho para ele que ficará até mais tarde para terminar de colocar tudo em ordem a documentação.
- Nossa você deve estar louco para ver seu filho?
- Estou muito Vera.
- Olhe me desculpe ser direta mais ja falou dele para seu amor?
- Ainda não.
- Então corre e diz.
- Farei melhor.
- Ja até imagino.
Bruno desliga e segue para a casa de Marcos.
O rapaz demora chegar e ele aproveita para tomar um refri num bar próximo ao prédio, quando vê Marcos descer de um táxi vai até ele.
- Bruno?
- Oi.
- Oi.
- Faz muito tempo que esta me esperando?
- Só um pouco.
- Por que não me ligou?
- Por que o que tenho de dizer tem que ser assim na lata.
- Nossa o que houve é grave?
- Meu filho esta chegando.
- Filho?
- Sim, eu não falei dele?
- Acho que não.
- Então corre vamos ao shopping, quero comprar umas coisas para ele.
- Tudo bem.
Bruno para outro táxi e eles entram seguindo para o shopping.
Adélia liga para Olavo e conta em detalhes esta vinda do filho de Bruno.
- Você não me disse que ele tinha filho.
- Na verdade não é dele, mais ele registrou.
- Adélia isso esta ficando confuso.
- Não há nada confuso, já lhe disse temos de te-lo por perto, além disso soube que ele esta se saindo muito bem.
- Sim, mais ainda não foi em nenhuma aula na faculdade.
- Ele irá, espere mais uns dias falarei com ele.
- Assim espero.
- Olhe Olavo, o que realmente nos importa é que ele não descubra o que fizemos na realidade com seus pais.
- Sim, entendo.
- Bem por ora deixemos seguir.
- Sim.
Adélia desliga e faz uma nova ligação.
- Oi.
- Oi Bianca.
- D Adélia?
- Sim querida, soube que mandou o garoto?
- Me desculpe não te-la consultado.
- Nada querida, afinal é nosso dever como cristãos que somos de cuidar dos nossos.
- Obrigada D Adélia.
- Nada querida, mais me diz como vai tua vida ai no Paraná?
- Bem, mais não me lembro de ter dito que estou no Paraná.
- Eu sei querida, sempre sei.
- Lhe entendo.
- Pretende vir para cá?
- Sim, mais fique tranquila não lhe importunarei.
- Sei bem adeus.
- Adeus.
Bianca desliga mostrando a língua.
- Velha cretina, Bruno nem imagina do que ela é capaz.
As compras seguem trazendo uma alegria juvenil a Bruno que excede o limite de seu cartão mais Marcos cobre o restante.
- Tem certeza que comprou tudo?
- Não tenho tanta certeza o que acha?
- Bruno ai tem roupas, salgados e jogos de game para quase 1 ano.
- É mesmo.
- Vai, vamos.
- Obrigado Marcelo, vou lhe pagar nos próximos meses.
- Fique tranquilo já quero receber hoje.
Marcos olha para Bruno com olhar sacana o deixando meio desconcertado.
- Tudo bem vamos.
- Para minha casa ou a sua?
- Bem acho melhor deixar estas coisas com minha tia, ele ficará lá, já falei com ela.
- Se pensa assim.
- O que quer dizer?
- Olhe Bruno a gente se curti por que não tentamos viver juntos?
- Ainda não.
- Por quê?
- Agora com meu filho teremos de tomar certas precaussões.
- Imaginei que iria falar isso.
- Não entendi.
- Eu entendo, olhe Bruno e a gente?
- Agora vou deixar tudo isso com minha tia e sigo para seu apartamento.
- Certo, vou preparar algo para a gente.
- Um jantar?
- Nada especial.
- Te amo.
- Sei. Marcos sai deixando Bruno sem despedidas calorosas.
O jantar segue com arroz e frango grelhado, salada verde, vinho branco e de sobremesa pudim.
- Nossa que delicia você quem preparou amor?
Marcos se vira olhando fixo em Bruno.
- Sai com certa facilidade a palavra amor de sua boca.
- O que é Marcos, quer acabar por mim tudo bem.
- Você é bem descontrolado. Bruno sai da mesa, agradece o jantar e sai dali.
- Não vou te pedir para que fique.
- Não quero ficar.
Bruno sai dali, deixando Marcos a olhar para a parede logo surge um outro Marcos que tira a toalha da mesa levando tudo ao chão.
Bruno desce as escadas em choro mais logo é alcançado por Marcos que o encosta na parede e ali eles trepam sem medo, Bruno sente todo o vigor de Marcos dentro de si enquanto o homem lhe sufoca em beijos e mordidas logo surge o gozo e Bruno é inundado pelo néctar de seu amante.
- Eu te amo.
- Por que me tratou daquele jeito?
- Não quero te perder.
- Jamais irá me perder.
- Me perdoe.
- Eu é que tenho de lhe pedir perdão.
O beijo suculento surge deles mais logo ouvem-se passos e eles voltam para o apartamento.
11092017 ----------------------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 9
Marcos e Bruno ali na rodoviária, Adélia já ligara mais de 4 vezes querendo saber novidades da vinda de Gustavo.
- Ainda nada tia, mais a agência nos passou que eles estão perto.
Bruno desliga e vê que Marcos não esta mais ali, anda um pouco e encontra o homem de papo bem empolgante com uma jovem.
- Humhum.
- Regina este é Bruno, meu novo amigo.
- Prazer Regina.
- Oi Regina, vocês se conhecem há muito tempo?
- Não, moramos no mesmo prédio.
- Ah, sim.
Ela olha para Marcos que abre um singelo sorriso, logo se aproximam deles um homem forte malhado de academia com uma criança nos braços ao lado uma senhora com uma mala ao lado.
- Nossa vocês demoraram dessa vez.
- Desculpa amor, mais Londrina estava um caos.
- Acredito.
- Oi Marcos.
- Oi Alberto e o pequeno Lucas como sempre grudado ao pai?
- Sempre.
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