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Assassino da Meia Noite
Miguel Proença de Araújo

Resumo:
Um curta que se passa entre os eventos de um assassinato e uma entrevista com o assassino

Começamos com a câmera focada em alguém segurando um machado sujo de sangue.
A câmera começa a filmar a pessoa que esta segurando o machado, vai do pé até a cabeça, revelando que ele esta mascarado.
Uma pessoa começa a implorar.
Vitima: -Por favor, não me mate!
Então podemos ver o assassino caminhando lentamente em direção a câmera, que supostamente é a vitima dele.
Ele chega até a câmera, ergue o machado e atinge a câmera, espalhando o sangue por toda a tela.
Titulo do filme aparece se misturando ao sangue.
Agora estamos em uma casa, a casa do escritor.
Ele é acordado pelo o despertador, depois vai fazer seu café, após tomar o café, ele liga o seu computador, e recebe uma ligação.
Telefone: - Sobre sua proposta, eu aceito.
O escritor trêmulo coloca o celular sobre a mesa e da um sorriso nervoso em direção ao telefone.
Escritor: - Esta é minha chance, finalmente.
O escritor fica dando voltas no quarto, olhando para o relógio, quando alguém bate na sua porta.
O escritor vai até a porta para ver quem é.
Escritor: - Quem é?
Assassino: - Você esta esperando mais alguém?
Escritor: - Então é você!
O escritor abre a porta, mas não podemos ver o rosto do assassino com o ângulo da câmera.
Escritor: - É um prazer conhecer-lo, venha, vamos até o meu escritório.
Agora no quarto dele, o escritor entra primeiro fazendo um gesto para que o assassino senta-se.
Assassino: - E você não vai sentar?
Escritor: - Por enquanto não.
Escritor arruma o celular para gravar.
Escritor: - Não tem problema gravar o áudio da nossa conversa? Prometo que não será publicado o áudio, apenas a reportagem.
Assassino: - Por mim tanto faz.
Escritor: - Então esta bem, pode começar quando quiser.
Escritor: - Gostaria que você começasse a contar pelo o inicio como você entrou nesse " rumo".
Agora na casa do assassino, ele estava sentado no sofá e câmera ainda não permitia ver o rosto dele.
Assassino: - Claro, foi há um ano, eu estava em casa assistindo televisão, quando o meu telefone começou a tocar.
O assassino caminha até o celular e o atende.
Telefone: - Bom dia! Aqui quem fala é o Eric da oficina mecânica. Estou ligando para avisar que terminamos o serviço
Assassino: - Alo? Quem está falando? Deixe-me falar com o seu chefe ok?
Telefone: - Passe pela a Avenida 12 noroeste e recolha
Assassino: - Ei eu estou falando!
Telefone: - Garantimos o melhor serviço na cidade
Assassino: - Não o desligue o telefone na minha cara, porra!
Assassino: - Me mostre respeito seu merda!
Assassino: - Essa foi à primeira ligação que me levaria ao meu trabalho, como indicado eu fui até o local falado.
Na frente da casa o assassino olha fixamente para o local, e segura sua mascara ao lado.
Então a coloca.
Escritor: - Espere você já foi com uma mascara?
De volta ao escritório.
Assassino: - Sim
Escritor: -Por que?
Assassino: - Eu já conhecia o local, era onde uma gangue usava como esconderijo, por isso que eu fui.
Assassino: - Eu posso ser o mais conhecido nesse "rumo", mas definitivamente não fui o primeiro na década de 80 em Miami houve um caso parecido, um cara sozinho matou o chefe da máfia russa.
Escritor: - Sim eu já ouvi a historia dele, foi condenado a morte e teve uns fãs, certo?
Assassino: - Sim eu soube que esse tais fãs foram mortos pelo o filho do chefe da máfia. Mas voltando aquele dia.
Com a mascara já equipada a câmera mostra o olhar psicótico do assassino, dentro do esconderijo um dos membros da gangue escuta alguém bater na porta.
Ao abrir a porta ele é surpreendido por um golpe com um lápis na barriga, cuspindo o sangue, ele tenta agredir o assassino agarrando pelo o pescoço, mas o assassino o acerta repetidamente, até ele cair.
Gangster: -Ei, quem era?
O assassino escuta o outro membro e se esconde, o outro membro vai até a porta e vê o corpo do seu camarada morto, na hora que ele vai se virar o assassino veio perfurar-lo, mas ele foi lento e a vitima conseguiu pegar o braço do assassino e usar o lapis contra ele mesmo, o assassino cai no chão e o gangster da um chute na cabeça.
Gangster: - Quem é que mandou você? O que você quer?
Assassino fica olhando para o chão observando o que parecia ser seu fracasso.
Gangster: - Então não vai falar? É assim? Pelo menos me deixar ver se eu conheço o rosto.
O gangster acerta outro chute que faz o assassina ficar de costa pro chão, com a mão na barriga por causa do golpe.
O gangster se abaixa e retira a mascara do assassino, revelando finalmente o rosto do escritor.
Gangster: -Espera, eu conheço você!
Assassino: - Cale-se e sangre.
O assassino acerta uma joelhada na mão do gangster fazendo ele acerta o próprio pescoço com o lápis. Ele então coloca a mascara de volta e sai caminhando em direção a saída.
No quarto com assassino e o escritor.
Escritor: - Então foi assim? Mas por que você foi conhecido como o animal da meia noite?
Assassino: - Pois em torno da meia noite eu ligava anonimamente para a polícia para avisar o que havia acontecido.
Escritor: - Entendo.
O escritor para de gravar.
Escritor: - Quer algo para beber?
Assassino: - Esta bem.
O escritor vai até a cozinha, abre um armário e retira uma mascara, na qual ele veste e pega uma das facas.
Escritor: - Você sabe o problema da sua historia?
Assassino: - Problema?
O escritor entra no quarto usando a mascara
Escritor: - Uma ferida daquelas não permitiria você se mover como você se move hoje.
A câmera então revela rosto do suposto assassino
Assassino: - Você é o verdadeiro?
Escritor esfaqueia o assassino
Escritor: - Sim e você estava estragando o que eu trabalhei anos para construir querendo essa fama. Entenda, eu não faço por diversão, ou por justiça. Eu apenas faço por que eu desejo matar para mim é como respirar. Ei esta me ouvindo? Acho que lhe furei muito fundo.
A câmera vai se afastando da cena e então o assassino olha para câmera e começa a rolar a cenas de créditos.


Biografia:
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Outros títulos do mesmo autor

Roteiros Assassino da Meia Noite Miguel Proença de Araújo
Romance Fim sem esperança Miguel Proença de Araújo


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