Metades não me são suficientes. Não me preenchem o coração nem incandescem a alma, alagam superficialmente e mostram leito mais próximo do que está. Quem mergulhar para descobrir dos teus encantos tornar-se-á inexato, tal como as águas calmas e embaçadas que ocultam as verdades não promovidas por sua metade entregue a mim. Permita que seja envolto pelo emaranhado de complicações que revoam ao teu redor, mostre-me as profundezas da alma calejada e não decida por mim o que é demasiado escuro para minha luz alcançar. Entregue-se por inteiro, somando metades até que torne-se um único ser perdido em si mesmo. Agarre meus dedos e não haverá esforço para recuar, deixe-me rodopiar em direção ao fundo para conhecer o intrínseco da tua correnteza. A profundidade da alma está intrincada na plenitude de ti, de tal maneira, metades não me são suficientes.
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