discreto e estanpado nos seus olhos que logo se fecharão
não projetará sua sombra diante de tanta luz,neste cáos dentro do que somos
e quanto tempo nao passou?,somos a eternidade nas horas que passei em voce
flores sem jardins,apodrece suas folhas,precisarei de esperança em mim e de tudo que nos cerca
sem destino, já começou tudo denovo,nao me mande flores hoje
esse é seu tipo desconcertante,com medo de errar,quer voar e nao passa de um nalfrageo
vamos arcar,se acostumar,deixar passar,jamais voltar
se afogue na superfice da sua pele,amargamente entre si
entao respire fundo,respire os residuos do que sobrou de nós
não estamos mais no jogo mas jogue-me fora,do lugar mais alto
faça-me alcançar o começo de algum céu ou me deixer cair nas profundezas do inferno
perdoe a falta de palavras,nao me deixe passar para o outro lado,enquanto for tarde de mais,sempre é tarde
nao pratique a existencia,divida esse veneno,dilua em mim todas as razões
sinto distante essas lembraças do que fomos nesses dia escuros
sua luz,suas manias de nao brilhar o bastante,como posso saber se tudo que tenho tambem se foi
como cinzas nessa praia deserta,incerta,vamos tomar nossos sangues pois a chuva nao vem
me leve no seu timbre,cançao de um radio qualquer
faça com que a dor passe e esse radio fique fora de ar
nao me esqueça,nao perca quem sou,aonde o fim termina,eu me sinto totalmente perto de voce
nao cabe em nenhum contexto,nao concorda com o que dizem,como dizem,o que vão pensar de mim
voce nao conhece as palavras certas
costumo errar seu nome sempre que penso em voce,costumava ser mais eu e menos voce
essas ondas que me levam tambem te levarão independentemente da força de seu braço,peço que nao me esqueça...
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