UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO |
BENEDITO JOSÉ CARDOSO |
Do berço à pobreza;
Do lar à solidão;
Do ser vem a fraqueza;
Um corpo estendido no chão.
Um tiro na cabeça;
Sem dó nem compaixão.
O sangue derramado;
Inerte está ao chão.
A mãe chora o rebento;
Andava na contramão.
Reflexo do dia a dia;
Querendo uma razão.
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Biografia: "As obras do artista só têm valor, quando consegue atingir a sensibilidade daqueles que entendem" |
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