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Última Canção
Adanilde Duarte de Lima

Última Canção

Neste leito de dor devias tu adormecer.Pensaste ser grande, almejaste a vida dos sãos, porem amaste tão pouco os teus.
Deixaste o medo encontrar tua alma porém encontraste maus dias.
Tua infinda esperança jamais soube ausentar-se.
Tua doce beleza desenlaçou amigos que nunca tiveste.
Mesmo no ápice da amargura teus lábios não cessaram de extasiar.
Ainda que na tristeza, teus olhos não se fatigaram, antes sonharam com a luz inalcansável.
Neste lugar onde estás, devias tu arrepender-se.Devias libertar a vida, deixá-la caminhar sozinha.Devias não pensar no futuro.Abandonar a espera que nunca transformará teu presente em glórias e teu passado em vitórias.
Devias tu deixar o ser, o pensar, o impulso do querer.
Entretanto, aquele som dentro de ti não se cala.
Aquela face em tua face não permite que abandones o mundo vil, pois mesmo que este finja não ver-te, permanecerás tu a invadi-lo, a roubá-lo, a amá-lo.


Biografia:
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