Na fila comprida da vida,
Aguardava pacientemente.
Um paciente inconsequente
na sofrida lida da vida.
Busquei distração um ombro amigo;
para recostar-me.Na apertada solidão.
Minha tarja era preta,
impregnada em meu corpo.
Escura como a noite; sem lua cheia..
..Sem minguante....Como na estação.
No quarto escuro solitário,
ouvia vozes do além. Monstros a me assombrar.
Na insônia da madrugada triste.
Fechado no meu Eu.
Sorria um sorriso triste.
Mas ninguém percebia.
O tempo,
meu companheiro constante.
Aos poucos me consumia.
Mas o tempo não deu tempo não.
Um tiro depressivo.
Tirou-me a razão
|