O sangue escorrendo nos noticiários.
Minha Belém do Pará ,um cenário de Barbárie.
Parando para pensar, Penso que o descontrole Já chegou ao seu limite.Não sei aonde vai parar.
Metrópole da Amazônia. Dos rios da minha rua, do mangal das garças.Das mangas que saciam a fome.
Das chuvas com hora marcada, do sabor da nossa cultura.
Do gostoso tacacá, das tardes ensolaradas.
Ah! Minha querida. Quando é que vão parar?
Inocentes violentados. Numa luta desigual.
Parecendo o Velho Oeste Em cavalos e armados
Chegam sempre galopando. Atirando para todos os lados
Matam sem dó nem compaixão, somos todos vitimados.
Desafiam o Estado, como se tudo fosse normal.
Dá um aperto no coração, não sabemos quem é bandido, muito menos cidadão.
Parece tudo igual, nem sei quem tem razão
Neste mundo desigual.
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