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Eu a conheci em um casamento, na praia. Não tinha prestado atenção na decoração, mal vi as luzes, estava com a cabeça cheia de problemas, até ela encostar com seu perfume doce e cabelos presos, deixando bem a mostra sua tatuagem no pescoço.
_ Quando me casar quero algo parecido com isso, muitas luzes, rosas, a diferença é que o meu tapete não vai ser vermelho.
Ela me pegou de surpresa, nunca tínhamos nos visto, e eu não tava pra conversa aquele dia, mas fiquei intrigado com a cor do tapete, e mais ainda ao me virar e ver a mulher encantadora que falava comigo.
_ E qual cor vai ser o seu tapete?
_ Pode parecer bobo, mas eu acredito que seguir as tradições a risca é algo que tira toda a graça. Gosto de mudar, de fazer as coisas do meu jeito, se azul é minha cor preferida, por que meu tapete seria vermelho?
Eu não sabia o que responder, nem ao menos prestei muita atenção em suas palavras, meus olhos não saíram dela, De repente ela se foi, nem me esperou responder, nem se despediu. Não a vi mais na festa, inconformado por não saber ao menos o seu nome, tentei dormir.
Revirei na cama várias vezes e nada de sono, por que aquela mulher de lindos olhos e vestido azul não saia da minha cabeça?
Só pode ser loucura, depois da Mônica eu jurei não me envolver com mais ninguém, comecei a pensar no inferno que ela conseguiu transformar a minha vida, e assim dormi.
No outro dia fui pra faculdade, é de longe meu lugar preferido, onde esqueço de tudo, abro minha mente e me encontro, Medicina é a minha vida.
Passei uns dias sem sair, até a Mari me ligar no sábado:
¬_ Dylan, que história é essa de não sair mais de casa?
_Ah Mari, to cheio de coisas pra fazer, você sabe como anda a minha cabeça.
_ É exatamente porque eu sei que não vou te deixar em casa tanto tempo sozinho, eu deixo você vir me buscar as 20:00, beijos, te amo. Ela desligou, e eu caí na cama sem vontade alguma de sair.
Às oito fui pegar a Mari, minha melhor amiga desde o colégio, ela insiste em mandar e desmandar em mim, ainda assim é pessoa mandona mais fofa desse mundo.
_ Nossa! Você ta linda! Pra onde vai me levar dessa vez?
_ RS, combinei de encontrar uns amigos em uma boate ali...
_ Sério Mari?
_Muito! É disso que você ta precisando, sair, beber, dançar, voltar a viver meu amor!
Sorri e entramos no carro.
Consegui me distrair bem, bebi, dancei com a Mari, com algumas amigas dela, e com uma ruiva. Eu sou apaixonado por ruivas, e essa conseguiu me tirar do sério, como dançava essa mulher. Fazia tempo que eu não desejava alguém tanto assim, depois da festa fui leva-la em casa, Rebeca o nome dela, a Mari foi embora com uns amigos. Na hora de ir embora eu segurei em seus cabelos e a beijei intensamente, descendo minha mão pela sua cintura, na intenção de ela me convidar pra entrar, foi o que ela fez. Já entramos no apartamento dela loucos de vontade, eu a empurrei na parede, beijei sua boca, seu pescoço, enquanto minhas mãos passeavam pelo corpo dela, eu levantei seu vestido a peguei no colo e coloquei no sofá, transamos loucamente, depois de tudo eu não quis ficar pra dormir, nem ao menos quis seu telefone, ela foi perfeita na cama, mas não ia passar disso.
Costumava dizer que a Monica tinha me estragado pras outras mulheres, ela tinha sido o meu paraíso e o meu inferno, depois dela as mulheres não conseguiam mais me interessar da mesma forma, até então.
Depois de vários dias sem pensar na mulher do casamento, eu fui buscar a Mari na Faculdade quando me deparo com ELA descendo as escadas, eu não sabia ao certo o que fazer, nem se devia fazer algo, mas o encanto que ela causava em mim era algo que fugia do meu controle e do meu entendimento. Saí do carro correndo e a agarrei pelo braço, sem me importar com a impressão que ia causar.
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