Quando se está realizado
Quando os bons ventos sopram a favor
Quando além de talento, esperteza e inteligência
Existe a perspicácia e uma rede de amizades
Que se apoia e se ajuda
Não existe a sensibilidade de perceber
Que alguém que nada tem
Esteve sofrendo e chorando
As pessoas se livram das outras
Como se fossem roupas ou coisas que não lhe servem mais
E, tristemente, descobre-se
Na pior hora, a que mais se precisa
De que o mais fraco foi, até o fim, amigo leal, dedicado e fiel
E que o mais forte, que sempre se bastou
Vai embora para evitar ter que ser
O amigo que nunca foi
E num espelho mágico e amaldiçoado
Aonde se poder ver o passado, o presente e o futuro
Os fantasmas do velho Dickens perguntam
O que foi o que você fez?
O que foi que você não fez?
Velhas histórias de repetem
E, cada coração é o que reflete
O passado lhe serve para alertar dos bons e dos maus feitos
O presente indica o livre-arbítrio,
O poder da escolha sobre decidir e fazer, o que é certo ou errado
No qual, ao final, determinará,
A cor das vestes que o fantasma do futuro vestirá
Quando este se apresentar,
Para vim lhe buscar e lhe cobrar.
Simoni Dimilatrov
Santos, 29 de novembro de 2016
|
Biografia: Poeta, escritora, publicitária, gestora pública, servidora estatutária da Prefeitura de Santos, editora do Portal Memória de Santos. Casada, mãe de dois filhos.
ATENÇÃO: Minhas obras literárias são registradas e amparadas pela Lei 9610/98(Direitos Autorais).
Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor).
Você não pode fazer uso comercial desta obra sem a autorização expressa da autora.
Você não pode criar obras derivadas. |