Foram alguns anos, com Silvani
Mas, os dias com ela, foram um tanto longos e insanos,
Repletos de intrigas, falsidade e maledicência
E por fim, o duro golpe fatal,
A traição de Silvani, a mulher hiena.
Silvani era humilde e querida
Carismática, senhora de risadas largas
Contava com ajuda, proteção, fidelidade e lealdade
Mas Silvani era o oposto do que lhe davam
Era desconfiada, maléfica, imprevisível e paranoica
Sua estratégia era eliminar para defender-se
De ataques imaginários e inverídicos
Silvani era, na verdade, uma puxa tapete.
Silvani, secretamente, duplo jogo fazia
Talvez sofresse de uma leve psicopatia
Que lhe trazia proteção e prazer
Através da manipulação, fofocas e insídia
Inventava, levava e trazia
E assim, pouco a pouco, Silvani obteve
Tudo o que queria
Prejudicar, afastar e derrubar
Causar sofrimento e sair impune
Insensível, era mestre na arte da artimanha
Silvani se fazia de vítima e seu intento conseguia
Mas eis que um dia
A máscara de Silvani, finalmente, caíra
Mas saiu, fugida, impune de seus pecados
Foi tramar outros ardis
Em outros lugares
Com novas vítimas
Velha tramas que se repetem
Até que um dia,
Quem sabe o tempo afaste a vilã Silvani
De sua devastadora e destruidora mania
E, a inevitável velhice
Tão temida por Silvani
A faça reconhecer e a se convencer
De que, os seus pecados
De usurpar o lugar alheio
De tramar e rir da desgraça alheia
A farão renascer, por justiça e mérito
Como uma feroz e algoz hiena¹
SIMONE DIMILATROV
SANTOS, 15 DE NOVEMBRO DE 2016
Hiena¹: (crocuta crocuta) é um animal mamífero, carnívoro, da família Hyaenidae. Grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros
As hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar ativas de dia. A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas às outras.
É capaz de emitir um grito áspero, parecido com uma gargalhada, que os antigos acreditavam ser de um homem mau, que colocava armadilhas para capturar os viajantes.
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Biografia: Poeta, escritora, publicitária, gestora pública, servidora estatutária da Prefeitura de Santos, editora do Portal Memória de Santos. Casada, mãe de dois filhos.
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