Eles são iguais
Hoje acordei pensando sobre um adágio popular que diz que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco.
Mais uma vez estamos vendo o governo federal, em nome da "recuperação da economia brasileira", propondo uma ação "super inteligente" de sacrificar o funcionalismo e o povo por vinte anos através da aprovação da PEC 241.
Bem, acredito que o povo até concordaria, se antes da votação da referida PEC do Teto, pudessem ver os salários de deputados, senadores, governadores, prefeitos e vereadores sendo reduzidos a pelo menos 40% dos valores que recebem hoje.
Além disso, realizar o corte de pelo menos 80% da verba de gabinete, colocando nossos parlamentares no mesmo patamar dos parlamentares dos países do primeiro mundo.
E mais, fazer com que cada parlamentar sobreviva com seu salário, pagando aluguel, gasolina, viagens de avião, restaurante, plano de saúde, escola para os filhos, etc.
Reduzindo ainda o salário de juízes em todas as entrâncias.
Bem, acredito que se os cortes começassem por aqueles que deveriam dar exemplo de patriotismo e nativismo, o povo, com certeza apoiaria.
Por enquanto, não precisamos ser especialistas para notar que estão querendo passar a perna no povo brasileiro mais uma vez.
E mais uma vez a educação, a saúde e o social que há décadas já estão sobrevivendo das migalhas que sobram da corrupção, são a bola da vez no sacrifício para "salvar" o país.
O lixo político continua ativo, bem ativo.
Mudam-se as siglas partidárias no poder, mais eles, os políticos, continuam os mesmos.
Sim, com certeza o povo quer que o Brasil saia dessa crise, mais o primeiro dever de casa deve ser o corte na própria carne, foram eles os políticos, que colocaram o país nesta situação.
Nada mais justo então, que todo o dinheiro desviado por eles para suas contas em bancos e paraísos fiscais voltem para o povo em forma de educação, saúde e lazer.
Eles cavaram o buraco para enterrar o Brasil e o funcionalismo público e a grande maioria do povo ainda não despertou de sua ignorância induzida.
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