Observando as minhas atitudes e atuações pude perceber que geralmente atuo com os pensamentos próprios ou alheios que se encontram na minha mente. Sentindo a necessidade de melhorar a qualidade da minha vida, concluí que para alcançar esse objetivo devo realizar uma constante seleção dos pensamentos e uma superação dos conceitos, procurando eliminar os pensamentos de qualidade inferior e criando em seu lutar outros de uma hierarquia maior.
Para que o ser humano possa evoluir com a participação da consciência deve desenvolver o seu mecanismo mental e sensível além de usar a função de pensar para que possa usar essa função por si mesmo em vez de “pensar” com os elementos que lhe são inculcados.
O desconhecimento da finalidade primordial da vida além de nos fazer perder tempo nos projeta para o externo e para o apego às coisas materiais em detrimento da parte interna e espiritual que é uma das principais finalidades da nossa vida.
O conhecimento logosófico nos leva a comprovar que os preconceitos, as crenças dogmáticas e as deficiências psicológicas limitam a nossa vida, enquanto que os conhecimentos transcendentes a ampliam. Isso ocorre por causa da natureza desses conhecimentos que nos propiciam o cumprimento dos grandes objetivos da vida para os quais fomos criados: conhecer a própria realidade, o mundo mental que nos rodeia, amar e respeitar o Criador e nos aproximarmos Dele por meio dos conhecimentos transcendentes.Com o despertar da consciência superior e dos anelos de superação que se encontram adormecidos dentro de nós, as inquietudes espirituais se afloram, conduzindo-nos a pesquisar os principais objetivos da vida.
Analisando os meus conceitos de vida, homem, destino, consciência, espírito, Deus e muitos outros, verifiquei que antes de iniciar os estudos logosóficos eles eram estáticos e principalmente o conceito de Deus era o mesmo que me haviam inculcado na infância. Pude, então, comprovar que “todo conceito que não evolui se reverte num preconceito” e que a natureza nos dá o exemplo de sua perpetuação mediante a renovação constante de suas partes.
Sinval Lacerda – www.logosofia.org.br.
|