Sonho em meus desvãos,
e são luares que guardo pra clarear,
minhas noites de solidões,
Caminho pelos cantos da noite,
E vem torpores de tempestades.
Mas quando vem a sensação do amar,
Fogem de mim tantas calamidades!
O amor, ah amor sem devaneios...
Acordo e o luar permeia pelas frestas da janela,
E a luz incandesce as sombras,
E me levanto pra realidade!
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