Ah, pobre homem que sou! O mais vil de todos os seres!
Perco o riso pra te ver sorrir
Perco os olhos pra você enxergar
Perco o coração pra você sentir
Perco o sono pra você sonhar
Conjulgo o verbo fazer na primeira pessoa no singular entre nós dois.
Sozinho homem que sou! O pobre amante solitário.
Perco a vida pra você viver
Perco o ar pra você respirar
Tenho em alta estima, o ser mulher, tu. Mas não me tens senão como amigo, aquele que perderia tudo pra feliz fazer-te.
E entre tantas perdas, me perdi sem você ao menos você me procurar.
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