O tempo voa como um pássaro perdido no inverno
querendo abrigar no instante do desfastio da alma
Julgando ser o progênito de todo sentimento
entrando no coração puro de quem sente que ama
Alguns ventos passam, outros se amontoam
Meus olhos penetram na tua luz
Minha alma queima em tua escuridão
Teu beijo suave como mel me conduz
Como a noite vem sorrateira roubando o sol do infinito
Roubastes meu coração
Mas como uma rosa selvagem com espinhos me cobriu
E regado com minhas próprias lágrimas adormeço
Encontrada contigo, a Vergonha emergiu
Mas me enxuguei com tuas próprias mãos
Os pedaços que sobrei,em silêncio te entrego
Todas folhas caem,
Todo deserto é seco,
Toda vida é eterna aos olhos de quem vê
Todo amor ama independente
a ti ofereço meu expecto,
Meu presente abstinente do racional
Meu amor te entrego
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