O piruvato representa um ponto de junção importante no catabolismo dos carboidratos . Nos tecidos animais sob condições aeróbicas o piruvato é o produto da glicólise, e o NADH formado pela desidrogenação do gliceraldeído 3-fosfato é reoxidado a NAD+ pelo O2. Entretanto, sob condições anaeróbias, como no músculo esquelético em alta atividade ou nas bactérias do ácido láctico, o NADH gerado pela glicólise não pode ser reoxidado pelo O2 e precisa ser reoxidado pelo piruvato e, assim, este último é convertido em lactato. Nestas condições os elétrons doados originalmente pelo gliceraldeído 3-fosfato ao NAD+ são transportados até o piruvato na forma de NADH. A redução do piruvato é catalisada pela desidrogenase láctica.
Ao final da via glicolítica tem-se quatro moléculas de ATP formadas, contudo, o saldo líquido da glicólise são duas de moléculas de ATP, pois foram utilizadas duas moléculas de ATP para fosforilar a glicose e a frutose 6-fosfato nos passos iniciais da glicólise. Deve-se lembrar que são formadas duas moléculas de NADH, as quais participarão da cadeia transportadora de elétrons gerando mais 6 moléculas de ATP (se o mecanismo de transporte do NADH do citossol da célula para o interior da mitocôndria for o sistema especial de transporte do malato-aspartato).11- Redução do piruvato a lactato
O piruvato representa um ponto de junção importante no catabolismo dos carboidratos . Nos tecidos animais sob condições aeróbicas o piruvato é o produto da glicólise, e o NADH formado pela desidrogenação do gliceraldeído 3-fosfato é reoxidado a NAD+ pelo O2. Entretanto, sob condições anaeróbias, como no músculo esquelético em alta atividade ou nas bactérias do ácido láctico, o NADH gerado pela glicólise não pode ser reoxidado pelo O2 e precisa ser reoxidado pelo piruvato e, assim, este último é convertido em lactato. Nestas condições os elétrons doados originalmente pelo gliceraldeído 3-fosfato ao NAD+ são transportados até o piruvato na forma de NADH. A redução do piruvato é catalisada pela desidrogenase láctica.
Ao final da via glicolítica tem-se quatro moléculas de ATP formadas, contudo, o saldo líquido da glicólise são duas de moléculas de ATP, pois foram utilizadas duas moléculas de ATP para fosforilar a glicose e a frutose 6-fosfato nos passos iniciais da glicólise. Deve-se lembrar que são formadas duas moléculas de NADH, as quais participarão da cadeia transportadora de elétrons gerando mais 6 moléculas de ATP (se o mecanismo de transporte do NADH do citossol da célula para o interior da mitocôndria for o sistema especial de transporte do malato-aspartato).
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