Não posso querer
A flor dos meus sonhos é moça e bonita
Qual flor entreaberta do dia ao raiar,
Mas onde ela mora, que casa ela habita,
Não quero, Não posso, não devo contar!
Os olhos rasgados são cor das safiras
Serenos e puros, azuis como o mar;
Se falam sinceros, se pregam mentiras,
Não quero, não posso, não devo contar!
A noite é sublime!Tem longos queixumes, Mistérios profundos que eu mesmo não sei:
Do mar os gemidos, do prado os perfumes,
De amor me mataram, de amor suspirei!
- Agora eu vos juro... Palavra! - não minto Ouvi-a formosa também suspirar;
Os doces suspiros que os ecos ouviram
Não quero, não posso, não devo contar!
Contar ou querer, dificil falar,
Se falo o que quero, posso não ter,
Se quero e não falo, ate pode ser,
Querendo ou falando, talvez nada adiante,
Mais do que me adianta se eu não posso querer?
Não posso querer muitas coisas, Tantas são elas não dão pra contar, Mais meus dias podem ser poucos e de nada custa sonhar, sendo assim, o não posso querer já não mais existe e a cada segundo por todos os sonhos se deve brigar.
Obs: Não posso querer tem muitos temos,tristes, alegres, enfim, não teria como fazer um poema triste para alguém assim... (como você).
Espero que goste.
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