Cedeu sua inocência,
E rompeu sua virgindade,
Agora tomada pela violência,
Num ciclo de tempestade,
Vai-se degradando...,
O egotismo vai crescendo,
Canta quem poder,
Resmunga quem quiser,
E um tirano democrata,
Assentado no seu trono,
Com escopro e martelo,
Disfarçando um sono,
Faz um apelo,
De atrair tudo o que é belo,
Do assuado trabalho do cidadão,
Que vive exposto ao sol nascente,
Sobre a terra quente,
Tomada pela corrupção,
Num momento infausto,
Sendo o holocausto,
O pacato cidadão!
Essa patria minha,
Anda de cabeça invertida,
E já não tem prazer a vida,
Todos lutam pela sobrevivência,
E um tirano ordena prepotência,
Todos vão temendo,
Ele vive corrompendo,
O cidadão não achando pão,
Qualquer coisa vai lambendo,
Essa patria minha,
Um dia ficará sozinha,
Pois,seus filhos poderão cansar!
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