DESESPERANÇAS |
rogerio farias |
E a vida se tornou enfim
Peso de papel
Páginas amareladas
Livros despedaçados
Estátua desbotada de querubim
Coisas de quermesses antigas
Anúncios de roupas usadas
E feiras de artesanato
A vida foi armazenando assim
Porões de vontades gastas
Sótãos de sonhos roubados
Gavetas de poemas inacabados
Revólver com tiro de festim
E momentos de sorrisos falsos
De temores livres
E de esperanças mortas
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Biografia: Perto dos 50 anos, escrever é quase sinônimo de pensar ou de sentir... |
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Publicações de número 1 até 10 de um total de 50.
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