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Texto selecionado
Enigma Feminino |
Cláudia Banegas |
Resumo: Poema escrito por Cláudia Banegas. |
Sou pura essência feminina
e do meu jeito sou mais menina.
A alma clara abriga sonhos complexos,
outras vezes simplórios.
Carrego conflitos efêmeros,
minhas eternas interrogações.
Não há resposta para tudo, enfim.
Questiono o destino, perco rastros,
confundo trilhas, desatino.
Roubam-me o sono pensamentos bizantinos.
Sou tronco serrado ao meio, indecifrável.
Meu passado gravado em camadas
mascara dores, sorrisos tolos e gargalhadas.
Sou canção silenciosa, mas audível ao coração.
Sou poeta encantada, musicalidade ensaiada.
Tenho em mim sangue de escriba,
me inspiro à noite, nas madrugadas.
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Biografia: Nascida em Recife (PE), Cláudia Banegas veio morar no RJ, na cidade de Niterói, em 1967, com apenas um ano de idade. Aos cinco, mudou-se com seus pais e irmão para a cidade de São Gonçalo, onde vive atualmente.
Escrevendo poesias desde os 12 anos, a autora publicou seu primeiro livro no ano de 2007, “Metamorpho – Transformações nos Ciclos da Vida”, pela CBJE – Câmara Brasileira de Jovens Escritores.
Participou da 39ª Antologia de Novos Escritores Brasileiros, pela CBJE, 2007, com a poesia “Girassol”; da Antologia “O Segredo da Crisálida”, pela Editora Andross, em 2010, com a poesia “Metamorfose”; e da Antologia “Névoa”, também pela Editora Andross, em 2012, com o conto “Zona Morta”.
É membro da Rede Hispanoamericana de Escritores, da Sociedad Venezolana de Arte Internacional, da AVSPE – Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, entre outras associações culturais. É de sua autoria o primeiro “indriso” escrito em língua portuguesa. Indriso é uma nova modalidade poética derivada do soneto criada pelo escritor espanhol Isidro Iturat, em Madrid, ano ano de 2001.
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Publicações de número 1 até 6 de um total de 6.
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