— Amor...
Risadas abafadas saídas de ambas as bocas.
— O que você pensa sobre?
— Eu não penso.
— Como não? Você pensa em tudo, sabe de tudo...
— Verdade. – sorriu convencido.
— E então?
— Só não reflito sobre o amor. Só isso.
— Por que não?
— Pra que?
— Pra que você não esteja desprevenido quando ele decidir que você será a sua presa.
— Não sei disso não, viu? Você reflete sobre o amor...
— Touché. – ela sorriu amargurada – Continuo sendo uma presa, mas eu não estava desprevenida.
— E no que isso te ajudou?
— Eu o sinto.
— Touché. – sua vez de sorrir amargurado.
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