Lembrei de você, olhei sua foto aperto no coração.
Tudo era brilhante em minha cabeça.
Seus cabelos brilhavam de manha bem cedo.
Goma de mascar refrigerante de limão.
Éramos perfeitos pensava eu.
A porta se abria três portas a direita
Aquela mão gelada tocava meu dorso
Pintas enferrujadas.
Meu terno amassado brega e barato
Queria matar você aos poucos, bem devagar
Fenecer bem quietinho.
No ponto de ônibus esperando a esperança.
Matar por vontade imprópria.
Deus sorriu pelas minhas costas.
Balançava a cabeça dizia lá dentro
Você é meu.
Eu não queria, queria era ela.
Não correr como antes não sonhar como antes.
Mudei, aceito esta verdade.
Talvez não saber não seja ruim
Em coma deitado esperando o fim
Nunca vem o fim.
As paginas os livros a paixão.
Acorda com o sussurro, as palavras estreitas
Tente novamente.
Minha certeza engana o coração
Quero ceder voltar para trás não continuar.
Meus olhos abrem novamente
O brilho teimoso pula a janela
Será diferente não vou desistir.
Repetindo a promessa uma só ladainha.
Sentimentos que me levar.
Distante da praia perto do farol.
Deus acordado em meu barco
Acalmou os ventos aumentou minha fé.
Barbosa welington
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