Sozinho em meu quarto, de joelhos no piso frio.
Envolto em uma nuvem de pessimismo rumo à reflexão.
A luta para ficar lúcido na tentativa de me manter firme, o lamento toca os meus pés.
Atravessei a barreira.
Minhas lagrimas não comovem mais.
Minhas lagrimas não movem o céu.
O implora não desloca uma fagulha.
Estou preste a desistir.
Sinto-me estúpido e livre, na minha cabeça no meu racismo.
Sou louco na minha cabeça, sou estranho.
Estou tão desanimado pai.
No seu show de horrores, perdido na noite.
Enquanto todos dormem, eu ponho fogo no tempo.
Assim não me satisfaz, e o que eu tenho.
Não me julgue, pois só sobrou esta arma.
|