Belo começo na saborosa ameixa, ouviu do menino esmaltado.
Garfando as mãos delicadas de unhas cortadas.
Quando a tristeza for embora vou dar uma festa, convidar os amigos. Na rua pinga a chuva pinga.
No corpo do homem magro a pinga.
No copo do homem magro a pinga.
No copo, amarelo.
Desse pela garganta prende os olhos.
Dias de secura.
As negras seguram as coxas volumosas.
Mentira no quarto, na sala gritaria.
Não quero ver a verdade de ser igual.
Amorosa mulher, bandida de sapatos.
Ato da alma baixa, de sorriso amarelo.
Não e minha culpa.
Minhas duvidas não tem fim.
A mesma mensagem vem sem fim.
Pedir licença, letras que gruda na gente como musica chiclete.
O desperta saboroso do colarinho faminto.
Sangro aos poucos de ervas malditas.
Mostra-me os bolsos, e é logo.
Desapareceu nos cantos dos olhos, não disfarçou a idade.
Sabemos senhor que coração bom e coração morto.
Na igreja logo ali, tem paz aos montes.
Apertando o pulso sou mais.
Homem agora não sente, mas sou muito mais.
Cabelos enrolados caracol.
Pecado pecadilhos não importa.
Acordando de cabeça baixa sorriso amarelo.
Quando olho no espelho, irrito profundamente.
Quando saio, tenho vontade de voltar.
Amor para este coração, não.
Fiz as pazes com Deus.
Olhei para tv com sempre faço, me dei um abraço, ninguém por perto.
Solidão ao certo, com sempre aqui invisível.
Acertei com Deus, foi meio silencioso.
A varanda molhada, a boca molha.
Ninguém vê como os grandes os pecados.
Confessei ao pai não o das tapas na cara.
O homem chora por dentro com ressentimento.
O escrever me cura, pelo menos ajuda a curar.
Contar as letras erra sem parar, sonhar reza, ou melhor, orar.
Quando a voz vem e só alegria.
Quando ela some, espanto tristeza aspereza.
Barbosa Welington
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