Eu deveria ter apagado a luz da lamparina
E olhado o céu por mais tempo,
Por muitos céus que passaram pelas noites
Em que eu carregava a lamparina
Para olhar as coisas do mundo.
Não que eu pudesse encontrar nos céus
Algo que estava em lugar nenhum;
Não me teria acoplado a tantas desnecessidades
Expandido os vazios da alma
Olhando um céu exíguo na face do mundo
Avara ao refleti-lo.
Apago a lamparina, apago, apago...
Apago o sopro de acendê-la
Apago tudo ao céu que se desmancha...
Apago, tardiamente.
(adiaram-me a viagem?)!
Finalmente, apago.
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