O mundo pensa que me faz de bobo,
Tolo sempre será este mundo para mim,
Pois, sobrevive em aparências de cetim
Que me produzem frio, náuseas e nojo...
Bom é que as víboras consomem insetos
Posto que são nocivos ao meio ambiente,
Vivem em trajes a rigor misturados às gentes
E massacram o social desfilando de espertos...
Da hipocrisia hedionda projetam sacanagem
Sobre anseios que vegetam sem estiagem
Numa atmosfera densa, enferma, paraplégica...
O véu caiu... Sobre mosaicos reina indecência
E eu e o povo, o povo e eu, temos aguda sapiência:
Somos enfermos crônicos da contemplação cosmética!
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |