Dias em que o mundo talvez possa tudo dentro de um pequeno quarto escuro.
Com uma só janela que se volta pra dentro, mas naquele momento cria mais clarão em meio a tanta escuridão, que até pode assombrar, quem não entende.
Do outro lado da janela e cortina esvoaçante, por mais que o sol brilhe o dia parece estar cinzento aos olhos de muitos “alguns”.
Tudo é um emaranhado de mentes que vagam, como se não vessem motivos em si,
Como se fosse do mundo a tarefa de entregá-los em seu colo,
O vago é somente meramente preenchido pelo libertar-se, não nos padrões sociais em que se está, mas, nos padrões que colocam, e que cada um coloca dentro de si , sem que mesmo saiba ou perceba.
Sem motivo ou qualquer razão, a vida não faz apenas rimas perfeitas, pois não somos perfeitos, o nosso próprio entendimento nos liberta, nada mais.
O entendimento que é subjacente, a compreensão da própria ignorância.
É a maior das armas, para lutar contra as correntes que nos prendem.
Da maior de todas as ignorâncias.
O não saber, do próprio.
Poder ser, do ser.
Pelo simples fato de não voltar-se a si.
E mão fazer a pergunta mais batida a si mesmo, da qual talvez desencadeiem depois todas as outras.
“Sabe Quem És?” ou pelo menos busca tentar saber a resposta da pergunta.
Pergunta-te e verás que no fundo, não são as respostas que dão sentido a tua existência, mas o emaranhado de perguntas que dão vida ao existir.
|